quinta-feira, 26 dezembro 2024

A ATUALIDADE

Secretária-geral da UNTC-CS volta a sentenciar situação de precariedade e incerteza laboral no país

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

A secretária-geral da União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde – Central Sindical (UNTC-CS) voltou a sentenciar hoje a situação de precariedade e incerteza laboral no país, considerando que não “não há razões” para celebrar 1º de Maio.

Joaquina Almeida falava à Inforpress, a propósito do Dia do Trabalhador, assinalado a 01 de Maio, considerando que se trata-, também, de um dia para reflectir sobre as vitórias e ganhos conseguidos com “persistência e tenacidade” e pelos desafios futuros que o mundo e o país reservam.

Segundo a dirigente da maior central sindical do país, em Cabo Verde, desde 1978, a UNTC-CS tem contribuído “muito pelos ganhos laborais”, destacando a lei da greve, criação do Código Laboral, do salário mínimo nacional, do subsídio de desemprego, entre outros.

“O 1º de Maio é um dia que carrega em si, simbolismo, valores cívicos e sociais de luto e de luta”, referiu, lamentando o facto de ainda em Cabo Verde a precariedade, instabilidade e incerteza laborais serem “uma constante” no país.

“Os trabalhadores reclamam por melhores condições de vida, mesmo sendo Cabo Verde consagrado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) país promotor do trabalho digno”, acentuou.

Ao fazer esta leitura, a dirigente sindical comentou, nesta base, que sendo o Estado pessoa de bem e melhor empregador do país tem o dever de “diligência, e dar exemplos”, no que diz respeito à contratação dos funcionários.

Mas, ao invés disso, criticou, há um Ministério de Modernização do Estado e Administração Pública que “persegue e discrimina” os funcionários públicos com contratos precários e salários de miséria.

“Os professores, os tripulantes de cabine, os oficiais de justiça a polícia nacional, e judiciária, aduaneiros, os médicos, a segurança privada, enfermeiros e técnicos de saúde têm travado nos últimos tempos uma luta sem trégua com o Governo, no sentido de verem os seus direitos respeitados”, precisou.

Relativamente ao Código Laboral, que está na forja a sua terceira alteração, Joaquina Almeida compreende que a sua modificação visa “única e simplesmente” a diminuição dos direitos dos trabalhadores, em nome da competitividade e benefícios dos empregadores.

“Estamos atentos e lutamos para que essas alterações não se efectivem porque serão lesivas aos trabalhadores”, completou, apontando também o dedo à “inoperância” da Direcção Geral do Trabalho, esperando que não seja “um comissário, mas sim uma figura com perfil que confere competência e dinâmica à instituição”.

Reiterando que não há motivos para celebrar o 1º de Maio num clima de festa, já que o Governo, conforme frisou, tem “ignorado” as reivindicações dos trabalhadores, Joaquina Almeida concluiu encorajando os laboriosos, deixando uma mensagem de paz, tranquilidade e esperança “num mundo melhor, plural, inclusivo, justo e solidário”.

 

A Semana com Inforpress

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
2 days 9 hours

Fazer árvore genealógica dos outros é o refúgio de um falhado.

D. G. WOLF
3 days 4 hours

Volta, Leâo Vulcão. Estás perdoado.

Carlos Reis
10 days 4 hours

Faz sentido isso? O dinheiro compra quase tudo mesmo. Uma vergonha US.

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos