A Primeira-Dama e presidente da Fundação Dretu destacou esta segunda-feira a importância da formação de assistentes de famílias para mulheres em situação de vulnerabilidade, em encontrar emprego, e no melhoramento da sua performance em casa e nas famílias.
Débora Carvalho falava na abertura oficial da terceira edição da formação assistentes da família promovida pela Fundação Dretu em parceria com a Liga Nazarena de Solidariedade, visando fortalecer competências e criar novas oportunidades para cerca de 28 mulheres vulneráveis da cidade da Praia.
Segundo afirmou, esta formação irá beneficiar essas mulheres nas competências para aprimorar o seu desempenho profissional e garantir um futuro mais promissor.
A mesma disse que, depois de terem promovido a formação nesta área, tem recebido muita procura por parte de muitas famílias que querem estas assistentes com este nível de formação para trabalharem nas suas casas.
Por isso, destacou o valor que esta formação tem sobretudo na parte da procura e da oferta, tirando a vulnerabilidade de vários chefes de família.
Questionada sobre o porquê de os homens não participarem nesta formação, disse que é preciso incutir nos rapazes desde cedo a saber cuidar da casa e das famílias para despertarem o interesse em ser cuidador.
“É preciso fazer um trabalho no quesito do trabalho doméstico para que os rapazes não sintam complexos, inferiores nos trabalhos domésticos, mas que também a própria pessoa que vai empregar este cuidador possa se sentir confortável”, advogou.
Por seu turno, a presidente da Liga Nazarena de Solidariedade (LNS), Joana Brito, realçou a importância que esta formação tem para essas mulheres da periferia da capital, destacando que vão beneficiar de habilidades essenciais que garantem às formandas o seu próprio sustento e qualidade de vida das suas famílias.
“O sucesso desta formação é que nos motiva a continuar porque as pessoas que saem desta formação são sempre solicitadas para trabalharem na casa de uma família e também para cuidadores. Estamos sempre tendo demanda para mais pessoas com esta formação”, salientou.
Instado também pela participação dos homens nesta formação, explicou que nas edições anteriores participaram alguns homens, mas que sempre são as mulheres que se interessam mais por esta área, apesar de não haver nenhum impedimento dos homens se inscreverem nesta formação.
“Temos feito a sensibilização, com mais acções de formação com vista, também, a ter mais homens nesse campo e também serem cuidadores”, explicou.
Avançou que esta formação, com a duração de três meses, contempla vários módulos, estruturados no conceito do “saber ser, saber fazer e saber ter”, desde cuidados com crianças e idosos, de plantas e animais, gestão de pequenos negócios, direitos laborais, bem como, melhoramento em cozinhar e também na limpeza.
A Semana com Inforpress
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