Conforme diz este activista ambiental, “a enseada está a ser destruída devido à implementação de um projecto da Câmara Municipal de São Vicente e com o consentimento do Governo, ignorando a legislação ambiental, os argumentos da comunidade científica e os protestos da sociedade civil”.

A concentração está agendada para as 17h00 desta sexta-feira, dia 27, junto à praia da Laginha, com destino à Praça de D. Luís, no centro da cidade do Mindelo, precisamente frente à Câmara Municipal, isto como forma de protesto.

Guilherme Mascarenhas apela à participação massiva das pessoas na manifestação. “Achamos a marcha prioritária, porque a enseada está em risco de ser destruída a qualquer momento, ou muito danificada. Atrasamos um bocadinho (proposta da sua preservação), mas penso que dentro de uma semana teremos tudo concluído e enviaremos às autoridades”.

A enseada de coral, segundo Mascarenhas, é um “oceanário natural e uma das paisagens mais belas da ilha” e o “último refúgio” da vida marinha na Baía do Porto Grande, que, “além do valor científico, tem um enorme valor ecoturístico”.