Num comunicado lacónico, o Governo, através da UASE, informa que a proposta resulta da apreciação feita pela comissão de avaliação à primeira proposta apresentada, tendo sido exigido ao concorrente a submissão de algumas peças e informações suplementares, visando o cabal cumprimento dos requisitos estabelecidos no caderno de encargos.
O documento fundamenta que, de acordo com o estabelecido no Decreto-lei Nº45/2017, de 21 de setembro, a proposta ora apresentada será avaliada, novamente, pela referida Comissão de avaliação, nomeada por despacho conjunto do Ministro das Finanças e do Ministro do Turismo e Transportes e assessorada por peritos internacionais em direito comercial, transportes aéreos e privatização.
Críticas e histórico do MpD
Apesar das fortes críticas da sociedade civil e do principal partido da oposição sobre a falta de transparência no negócio para a privatização da companhia nacional de bandeira, o comunicado nada mais adianta sobre a proposta da Loftleidir-Icelandic, do Grupo Icelandair, para a aquisição de 51% do capital social da TACV.
Seja como for, para observadores atentos, mais vale tarde do que nunca – o povo está de olhos postos na gestão desse negócio por parte do Governo de Ulisses Correia e Silva, suportado pelo MpD, cujo histórico nessa matéria na década de 1990 deixou muito a desejar, com destaque para caso Enacol.
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