O VI Encontro de Emissão e Tesouraria tem como objectivo estreitar laços de cooperação entre os bancos centrais, possibilitar uma reflexão conjunta sobre temas específicos da função, emissão e tesouraria, de forma a se estabelecer estratégias de actuação em áreas de interesse comum. Trata-se de um evento bienal, que teve o seu início em 2007 e é direccionado “exclusivamente”, a colaboradores de bancos centrais de Língua Oficial Portuguesa das áreas de emissão, tesouraria e gestão do meio circulante.
Segundo a organização do evento, vários temas comuns vão ser apresentados e debatidos ao longo do encontro. São os caos de futuro da Emissão Monetária – Impactos de uma eventual “Moeda Digital de Banco Central” nas funções dos bancos centrais; A importância do substrato na durabilidade das notas – vantagens da adopção do substrato de polímero; Os desafios do saneamento do numerário: a gestão das notas e moedas de baixa denominação.
Conforme o BCV, vão estar ainda em debate o estudo sobre a utilização dos diversos meios de pagamento em Portugal, a emissão monetária na zona da União Monetária Oeste Africana, uma missão fundamental do Banco Central dos Estados da África de Oeste, o processo da reforma monetária em São Tomé e Príncipe, a gestão do numerário – experiências e desafios em Angola, modelo de emissão de numerário no Brasil, no contexto do sistema de pagamentos brasileiro, bem com a evolução da circulação da moeda e sistema de pagamentos em Timor Leste.
Para a organização da Conferência, apesar das diferenças de contexto, de modelos organizacionais e de funcionamento e, ainda, de escala/dimensão dos países participantes, a missão e as atribuições dos Departamentos responsáveis pela Emissão e Tesouraria dos Bancos Centrais são, no essencial, semelhantes, enfrentando estes, genericamente, idênticos problemas e desafios, no sentido em que procuram assegurar, de forma eficiente, a emissão monetária e a colocação em circulação da moeda legal necessária à economia nacional, garantindo a sua qualidade e autenticidade.
No que toca à emissão monetária, meios e instrumentos de pagamentos, o Banco de Cabo Verde enquanto autoridade monetária e banco emissor, emite e põe em circulação notas e moedas metálicas do escudo cabo-verdiano, com curso legal e poder liberatório, incluindo as comemorativas.
“O numerário permanece como um importante meio de pagamento, não obstante a preferência crescente da população cabo-verdiana por instrumentos de pagamento alternativos de acordo com os dados apresentados no Relatório Anual de 2017”, anuncia a nossa fonte.
Celso Lobo
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