De acordo com o INE, o desempenho da economia cabo-verdiana em 2007 foi favorável, não obstante registar um certo abrandamento quando comparado com o ano de 2006, cujo resultado final foi motivado por factores externos, designadamente os exercícios da NATO em Cabo Verde. Mesmo assim, em 2007 a evolução é positiva e foi determinada por alguns ramos e/ou sectores de actividade que, pelo seu peso, são determinantes na estrutura do PIB em Cabo Verde, entre os quais construção civil e obras públicas, que cresceram 9,9% nesse ano, contra os 14% registados em 2006.
Os demais sectores onde se registou uma evolução positiva foram Industria e energia, 7 e 8% respectivamente em 2006 e 2007; Hotéis e restaurantes 33%, muito semelhante a que se registou em 2006; Transportes e telecomunicações 6,0% contra os 17,4% do ano anterior; Administração pública 2,5%; Comercio 8%; Sector financeiro (bancos e seguros) 28% em 2007 contra os 22% de 2006.
Segundo o INE, alguns elementos podem explicar a evolução constatada nesses ramos de actividade, como por exemplo o crescimento das importações de cimento à volta de 10,9% a mais que o ano anterior. A este junta-se ainda a evolução do montante do Investimento Directo Estrangeiro que cresceu 58,8% em 2006 e 33,3% em 2007, o aumento da produção de electricidade de 7% e a evolução positiva das receitas de viagens de turismo tendo como destino Cabo Verde. Estas cresceram 34%.
“As importações CIF e os direitos e taxas cobradas nas alfândegas cresceram 26% e 15,3%, respectivamente, face ao ano transacto. O crescimento do crédito à economia que foi de 30,1% em 2006, passou para 15,5% em 2007. Assinala-se uma queda nas capturas para o ramo das pescas em torno de 9%”, lê-se no site do INE.
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