Os empregadores propuseram um reajuste de 10,4% nos ordenados, o que não aceite pela classe. “O protesto só será encerrado quando a Federação dos Funcionários da Construção (SAFCEC) acordar um aumento salarial de 13%", declarou o porta-voz do Sindicato dos Mineiros (NUM), Lesiba Seshoka.
Segundo as associações, há funcionários que recebem cinco dólares por semana, enquanto o salário mínimo sul-africano é de 200 dólares mensais. “A situação é muito triste, porque as pessoas acham que os trabalhadores têm de sacrificar e ganhar pouco só porque há uma recessão. Só que a crise sempre afecta a nossa classe mais do que as outras", disse Bhekani Ngcobo, um dos negociadores do movimento.
Com isso, atrasos na inauguração de cinco estádios e de outras infra-estruturas ligadas à organização do Mundial, como reformas de rodovias, não estão descartados. O governo sul-africano criticou a decisão dos operários por colocar em risco a realização do evento desportivo no país.
Fonte: AFP
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