“O futebol em Cabo Verde perdeu a oportunidade de corrigir algumas vergonhas desportivas que se tem verificado no meio”, afirma António Maurício, presidente do Marítimo.
Foi assim que o dirigente do Marítimo começou por reagir ao acórdão do Conselho de Justiça da Federação Cabo-verdiana de Futebol (CJFCF), que julgou improcedente o protesto interposto pelo seu clube contra o Sporting.
António Maurício caracteriza o acórdão como sendo “lacónico”, “contraditório” e uma “grande cachupada”. “É lacónico porque os elementos do CJFCF basearam-se apenas nas informações de 4º árbitro e do delegado do jogo que alegaram más condições de trabalho (rua e pouca luz), o que os obrigou a copiar e reproduzir o erro do árbitro. Contraditório, porque são os próprios elementos do CJFCF a nos dar razão em todos os pontos, nomeadamente no facto de todos os relatórios do jogo (do árbitro, do 4º árbitro e do delegado ao jogo) serem coincidentes quanto à mostragem do cartão amarelo ao jogador nº 9, Ivan, como também no tempo: aos 73 minutos”, justifica Maurício.
Para aquele dirigente desportivo, faltou ao Conselho de Justiça firmeza para pôr cobro às irresponsabilidades de certos dirigentes desportivos e que tal atitude vai fomentar "futuros erros grosseiros". “É por isso que dizemos que o acórdão é uma grande cachupada, moveu no espírito dos elementos do Conselho de Justiça a tentativa de ilibar os responsáveis do futebol, no Porto Novo, pela sua má decisão”, acusa.
Apesar de tudo, Maurício acredita que o Marítimo saiu vitorioso desse processo. “A partir de agora, as direcções de todos os clubes e a sociedade civil no Porto Novo estarão mais atentas a situações do tipo, a bem do futebol nacional”, conclui António Maurício.
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