O ministro chinês do Comércio, Wang Wentao, afirmou hoje que o país asiático enfrenta perspetivas "muito graves" em termos de comércio, face à fraca procura externa e aos conflitos geopolíticos.
No entanto, durante uma conferência de imprensa realizada no âmbito da sessão anual da Assembleia Popular Nacional, Wang quis mostrar confiança no futuro do comércio entre a China e o resto do mundo, tendo em conta os esforços do país para subir na cadeia de valor global através da inovação ou para abrir o seu mercado a produtos estrangeiros.
Wang citou possíveis medidas para impulsionar o comércio, tais como a procura de parceiros de fabrico no estrangeiro para construir novas cadeias de abastecimento para produtos de preço médio.
o governante avançou ainda com "melhorias" na regulação do comércio eletrónico para "aproveitar" o potencial económico das plataformas que operam neste setor, para o qual serão também aprovadas medidas para "facilitar" as trocas transfronteiriças, como assistência específica nos procedimentos aduaneiros ou fiscais.
Na mesma ocasião, o presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o órgão máximo de planeamento económico do país, Zheng Shanjie, anunciou que o comércio externo da China cresceu 10% nos primeiros dois meses do ano, embora não tenha especificado se os números eram expressos em yuan ou dólar - que geralmente apresentam disparidades.
A Administração Geral das Alfândegas da China deverá publicar o seu boletim de dados sobre o comércio internacional em janeiro e fevereiro na quinta-feira.
A Semana com Lusa
06 de Março de 2024
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