O artista franco-cabo-verdiano Jacques Chopin tem patente ao público, nos Paços do Concelho da Praia, até segunda-feira, 09, a exposição de pintura “Transição”, inspirada no dia-a-dia das mulheres da ilha de Santiago.
Transição, segundo o artista, pretende mostrar a evolução da cultura cabo-verdiana através destas mulheres do interior da ilha de Santiago.
“Porque vivemos num mundo em constante transformação, com toda a influência do exterior e a sociedade cabo-verdiana, mesmo com uma cultura e identidade fortes, tem registado essa transformação”, explicou.
A ser ver as coisas evoluíram-se e hoje regista-se muita mudança na sociedade cabo-verdiana que “seria interessante fazer um estudo sociológico sobre isso”.
“A globalização fez com que as culturas antigas tenham desaparecido em todo o mundo, e isto é terrível, porque a natureza deve ser muito diversificada”, considerou, Chopin, advertindo que não vale alguém viajar de uma parte do mundo para ver as mesmas num outro lugar.
Este artista franco-cabo-verdiano diz que conheceu Cabo Verde por meio de um casal, cuja mulher é cabo-verdiana, na Guiné Conacri, que a incentivou a conhecer os encantos do arquipélago.
Veio em 2021, tendo regressado depois para França em 2003, e agora que se encontra na reforma está há cinco anos de volta a Cabo Verde, mas para ficar.
Jacques Chopin revelou o amor por Cabo Verde pela "morabeza do seu povo e paisagens bonitas", afirmando que não escolheu ser francês, mas que apenas nasceu francês.
A Semana com Inforpress
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