Monday, 07 July 2025

A ATUALIDADE

PR timorense “extremamente preocupado” com linguagem utilizada sobre China

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O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, afirmou  este domingo ter ficado “extremamente preocupado” com a linguagem usada em relação à China no Diálogo de Shangri-La, uma plataforma de debate sobre os desafios de segurança na Ásia.

 

“Vim extremamente preocupado com a linguagem da parte de alguns países, mas, sobretudo, dos Estados Unidos com as relações com a China”, disse Ramos-Horta aos jornalistas no aeroporto internacional de Díli, após ter regressado, mais cedo do que o previsto, de Singapura, onde decorreu o encontro.

 

“Em vez de se procurar uma linguagem mais suavizadora, de serenidade, de diálogo, o discurso do secretário de Estado da Defesa [Pete Hegseth] mencionou a China 20 vezes. Muitos países ficam desconfortáveis com isso”, salientou o chefe de Estado timorense.

Na sua intervenção sábado no Diálogo de Shangri-La, o Presidente timorense alertou que as "armas se estão a espalhar demasiado depressa pelos países da Ásia-Pacífico, criando vários perigos para a região.

 

O também prémio Nobel da Paz afirmou que Timor-Leste está a observar aquele desenvolvimento com "crescente preocupação" e apelou aos países para colaborarem e dialogarem sobre segurança.

 

Nas declarações aos jornalistas, no aeroporto, Ramos-Horta disse também ter recebido o convite para participar a Conferência Internacional para a Solução dos Dois Estados no Médio Oriente, a realizar este mês em Nova Iorque.

 

“É uma reunião muito importante para discutir os dois estados, Palestina e Israel, o ambiente não favorece nada este fórum, do que se vê, mas felicito o secretário-geral [da ONU, António Guterres] que em parceria com a Arábia Saudita e outros países decidiram fazer esta cimeira”, afirmou.

 

O Presidente timorense disse que a razão pela qual veio mais cedo de Singapura, o seu regresso a Timor-Leste estava apenas previsto para quarta-feira, foi precisamente para realizar consultas com as autoridades timorenses para fazer um pequeno documento que articula a posição do país.

 

Timor-Leste defende a solução de dois estados.

 

“Uma posição que a comunidade internacional já tem há 30 ou 40 anos, com a criação de um Estado palestino que viva pacificamente com as fronteiras de 1967 e Israel, com todo o seu direito de viver também sem ameaças à sua existência, que o povo israelita possa viver em tranquilidade”, afirmou.

 

A Conferência Internacional para a Solução dos Dois Estados no Médio Oriente (Israel e Palestina), vai decorrer entre 17 e 20 de junho na sede da ONU, em Nova Iorque, e será copresidida pela França e pela Arábia Saudita.

 

A Semana com Lusa 

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