Francisco Carvalho defendeu esta posição nos contactos directos com os moradores dos bairros de Achadinha Pires e Vila Nova, visitados esta manhã no quadro das suas acções de campanha, e frisou que “há muitos dados produzidos no país em termos estatísticos que não traduzem a realidade cabo-verdiana”.

O projecto “Casa para Todos do Município”, avançou o sociólogo de formação, já identificou parceiros em Portugal e Brasil disponíveis para avançar com construção de grande quantidade de habitações, no município da capital, e que metas estão sendo definidas com total transparência.

Por outro lado, apontou o asfalto dos bairros de Achadinha Pires, Ponta d’Água e Castelão, “obras da câmara construídas sem que a autarquia tivesse prometido à população”, como prova de demonstração que a autarquia que dirige, vai ao encontro das reivindicações da população, ainda que isto acarreta esforços extras, desde que contribua para melhorar a vida das pessoas.

“Isto é uma demonstração do diálogo permanente com os munícipes. Governar é isto mesmo. Estar ciente das reivindicações levantadas pela população, porque se somos representantes do povo, a todo o tempo temos de ter capacidade de interpretar a vontade do povo, para corrigir a rota na governação para satisfazer a necessidade do povo”, advogou.

“Conseguimos fazer nestes bairros um conjunto de obras reconhecidas pelos moradores. Por exemplo, agora mesmo visitamos um conjunto de casas de banhos operacionais. É com muita tristeza que constatamos que dentro de certas casas a melhor divisão é a casa de banho que construímos, o que acaba por ser um grande contraste com a própria habitação”, explicou Carvalho.

Nesta lógica, o pretendente do projecto “Uma Praia para Todos”, voltou a insistir no projecto “Casa para Todos” da câmara municipal, para o mandato 2024/2028.

Na Praia, concorrem ao cargo de presidente da câmara Francisco Carvalho (PAICV), Abraão Vicente (MpD), Romeu de Lurdes (PTS) e Juceliano Vieira (UCID).

Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.

A Semana com Inforpress