O presidente da Associação Regional de Ciclismo de Santiago Sul disse hoje que a falta de equipamentos constitui o principal desafio enfrentado pelos ciclistas no país para participarem nas provas e que é “muito caro” ser um ciclista.

“As bicicletas e os equipamentos são caros e o mercado em Cabo Verde também não favorece, porque tudo vem de fora. E é isso que mais dificulta a participação de vários ciclistas”, explicou Manuel Gomes, em declarações à Inforpress, momento antes do início da segunda etapa da prova de 73 quilômetros, com o percurso entre as cidades da Praia e do Tarrafal.

O evento, organizado pela Associação Regional de Ciclismo de Santiago Sul, visa promover e dinamizar o ciclismo na ilha de Santiago e em Cabo Verde.

Esta edição conta com a participação de 22 ciclistas de todas as ilhas, com excepção do Maio e Brava, conforme a organização.

Por outro lado, o líder associativo avançou que para organizar esta edição tiveram que fazer um trabalho “bastante longo”, para que as provas sejam feitas com “qualidade e aceitável”.

A terceira e última etapa de 90 quilómetros acontece no domingo e partirá do Estádio da Várzea, passando pelos concelhos de Santa Cruz, São Domingos e pela Uni-CV, em Palmarejo Grande.

O evento conta com o apoio do Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) e das câmaras municipais, garantindo uma estrutura completa e segura para todos os envolvidos.

Com mais de 300.000$00 em prémios financeiros a serem distribuídos, a cerimónia de premiação será realizada imediatamente após a confirmação das posições dos três primeiros classificados de cada escalonamento.

A Semana com Inforpress