Os técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a nível nacional iniciaram esta segunda-feira, em Santa Cruz, uma formação em intermediação laboral para que possam continuar a ajudar a instituição a “servir bem” os seus utentes.

A acção formativa, realizada em parceria com o IEFP de Portugal e a Cooperação Luxemburguesa no âmbito do Programa Emprego e Empregabilidade CVE/088, vai decorrer até quarta-feira, 17, na sala de reuniões do Centro de Emprego e Formação Profissional (CEFP) de Pedra Badejo, no município de Santa Cruz (Santiago).

“O objectivo dessa formação em intermediação laboral, destinada aos técnicos do IEFP a nível nacional, dos CEFP e da sede da IEFP, é servir bem os utentes. Nós já reparamos que se não investirmos nas nossas instituições os problemas das pessoas e dos utentes não serão resolvidos”, disse o presidente do IEFP, Paulo Santos.

Este responsável, que falava à Inforpress à margem da formação, acrescentou ainda que a formação tem como objectivo reforçar a parceria técnica e estratégica entre o IEFP de Cabo Verde e de Portugal na matéria de intermediação laboral, munir os técnicos de emprego com novas ferramentas de intermediação laboral e orientação profissional.

E ainda reforçar as competências técnicas no serviço de emprego dos CEFP enquanto serviço público de emprego e dinamizar o serviço público de emprego de acordo com a nova dinâmica e exigência do mercado de trabalho.

É que, segundo ele, perante o desafio enorme de combater o desemprego no país, a instituição que dirige entende que o seu pessoal deve estar preparado para os desafios que se colocam ao nível do desemprego e da colocação das pessoas.

“O IEFP tem a prerrogativa de fazer a intermediação laboral quer a nível nacional quer a nível internacional. Nós temos um desafio enorme, de combater o desemprego, e o IEFP tem um papel extremamente importante por ser um dos principais agentes públicos de emprego, por isso, pensamos que os técnicos do IEFP devem estar preparados para os desafios que se colocam ao nível do desemprego e da colocação das pessoas”, acrescentou.

Na ocasião, Paulo Santos lembrou que além de capacitar os seus técnicos, a instituição que dirige vem investindo muito nos processos internos de criar melhores condições e também na digitalização nas plataformas digitais.

Reforço de intermediação laboral desde colocação laboral e orientação profissional até colocação e como lidar com os utentes – empresas e pessoas que procuram os CEFP – são algumas temáticas a serem abordadas pelo formador português Paulo Serrano, que tem experiência no domínio público de emprego e intermediação laboral.

A Semana com Inforpress