A Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH) assinou na terça-feira, 15, com a empresa TER Construção um contrato de empreitada para construção de 36 habitações unifamilares (T3), na localidade de Bangaeira, em Chã das Caldeiras.

A construção das moradias sociais, iniciadas em 2022 através de um projecto de auto-construção apoiado pelo Governo e pela câmara de Santa Catarina do Fogo, será agora executada pela empresa TER Construção, na sequência de um concurso público.

O projecto resulta de um compromisso do Governo com as famílias de Chã das Caldeiras, sobretudo aquelas afectadas pela erupção vulcânica de Novembro de 2014 e por desafios habitacionais existentes.

A empreitada será gerida pela IFH em nome do Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, entidade que representa o dono da obra.

A cerimónia da assinatura do contrato contou com a presença de representantes da IFH, da empresa adjudicatária e da entidade responsável pela fiscalização da obra. 

O prazo estimado para a execução dos trabalhos é de cinco a seis meses, a partir da data de início dos trabalhos no terreno.

Este projecto representa mais do que a construção de casas, pois, trata-se de “um passo importante” na “promoção da dignidade habitacional, da reconstrução comunitária e do desenvolvimento sustentável de Chã das Caldeiras”, de acordo com o promotor.

Inicialmente o projecto previa a auto-construção de 39 moradias em Bangaeira com apoio do Governo, que, em Setembro de 2022, procedeu a entrega de lotes de terrenos de 200 metros quadrados com respectivo projecto de arquitetura a cada uma das famílias e o adiantamento de 100 mil escudos, correspondente a 20 por cento (%) do apoio para a construção.

O Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, através da IFH-Imobiliária, lançou em finais de Fevereiro quatro concursos públicos para a construção/conclusão das habitações sociais na localidade de Bangaeira e Chã das Caldeiras divididos em quatro lotes.

O primeiro concurso era para um bloco de nove habitações, o segundo para seis, terceiro para oito habitações e o quarto para 13 habitações, num total de 36, cujo valor máximo global não podia ultrapassar os 110 mil contos.

A Semana com Inforpress