segunda-feira, 11 agosto 2025

A ATUALIDADE

Reservas internacionais de Moçambique recuperam e crescem para 3.453 ME

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As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) moçambicanas inverteram o ciclo de quedas, crescendo em dezembro para 3.740 milhões de dólares (3.453 milhões de euros), o valor mais alto desde setembro, segundo dados oficiais do banco central.

De acordo com dados estatísticos do Banco de Moçambique consultados hoje pela Lusa, as reservas – em moeda estrangeira – caíram em outubro e em novembro, então para 3.682 milhões de dólares (3.400 milhões de euros), seguindo-se um crescimento de 1,5% em dezembro.

No final de setembro passado, as RIL ascendiam a 3.762 milhões de dólares (3.474 milhões de euros) e cobriam cerca de três meses de necessidades de importações.

Estas reservas, que garantem o pagamento ao exterior de bens e serviços por parte das empresas, tinham crescido em janeiro de 2024 para quase 3.601 milhões de dólares (3.325 milhões de euros), que foi então o valor mais elevado desde setembro de 2021, e em julho atingiram os 3.807 milhões de dólares (3.515 milhões de euros), um recorde em três anos.

O governador do Banco de Moçambique disse em 08 de novembro que as reservas de moeda estrangeira do país são confortáveis, mas que não são para "queimar".

"Não vamos queimar reserva e não estamos a queimar reserva. Elas continuam ali para permitir o funcionamento normal do nosso país e das nossas instituições", disse Rogério Zandamela, ao apontar, em Maputo, as perspetivas económicas para o país no médio prazo.

Face à falta de divisas no mercado interno os empresários moçambicanos insistiram nos últimos meses na necessidade de o banco central aliviar os coeficientes de reservas obrigatórias em moeda estrangeira, que obrigavam os bancos a depositarem 39,5% do total no banco central, quando em 2022 era de 11,5%.

Essa decisão só surgiu em 27 de janeiro, quando o Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique decidiu cortar nos coeficientes de reservas obrigatórias em moeda nacional, para 29,00%, e em moeda estrangeira, para 29,50%.

"Visando disponibilizar mais liquidez para apoiar a economia na reposição da capacidade produtiva e da oferta de bens e serviços", refere o comunicado da reunião do CPMO.

A Semana com Lusa

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