O histórico dirigente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) Fernando Faustino, secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLIN), morreu hoje na África do Sul, disse à Lusa fonte oficial do partido.

De acordo com a porta-voz da Frelimo, Ludmila Maguni, Faustino morreu vítima de doença.

Fernando Faustino tinha sido reeleito em abril de 2022 para mais um mandato de cinco anos na liderança da estrutura dos antigos combatentes da Frelimo, partido no poder em Moçambique desde 1975. Além de secretário-geral da ACLLIN, considerado o braço mais influente do partido, Fernando Faustino era membro da Comissão Política e do Comité Central da Frelimo.

Em abril, antes do processo de escolha do candidato da Frelimo a Presidente da República nas eleições gerais do passado dia 09 de outubro, o líder dos veteranos do partido defendeu que o mesmo devia ter “um passado limpo” e espírito “patriota”, depois de críticas anteriores que fez a práticas de corrupção.

“O candidato da Frente de Libertação de Moçambique deve ser uma figura que inspira confiança no nosso seio, com um passado limpo, conhecedor da história do partido e que os seus ideais sejam capazes de devolver a identidade da Frelimo, a sua memória e ideologia”, afirmou Faustino.

A ACLLIN, formada por antigos combatentes da luta de libertação, afirmou, queria um candidato às eleições gerais com “carisma, equilíbrio e ponderação, perseverança, astúcia e inteligência e com boas ideias”, tendo sido escolhido em maio, pelo Comité Central, Daniel Chapo, entretanto declarado vencedor com 70,67% dos votos, segundo anúncio da Comissão Nacional de Eleições, resultados que ainda têm de ser validados pelo Conselho Constitucional.

A Semana com