Saturday, 28 June 2025

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Maio/Transportes: Maenses protestam contra isolamento da ilha e exigem medidas urgentes do Governo

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Várias pessoas saíram hoje às ruas na ilha do Maio para protestar contra a estagnação económica local, apontando a “crise nos transportes” como “o principal entrave ao desenvolvimento” e exigindo do Governo “respostas concretas e imediatas”.

 

“O barco chega em horários impróprios e apenas uma vez por semana. Na nova programação, Maio nem sequer foi incluído. Esta situação está a levar empresários a fecharem portas e a aumentar o desemprego”, afirmou.

 

 

 

A manifestação percorreu as principais artérias da cidade do Porto Inglês, com paragens frente à agência da CV Interilhas e à câmara municipal, onde os manifestantes empunharam cartazes com mensagens como “Fim ao isolamento”, “Mais dignidade” e “Menos palavras, mais ação do Governo”.

Em declarações à imprensa, a presidente da Associação dos Empresários e Empreendedores do Maio (AEEM), Elisângela da Silva, denunciou a ausência de uma política eficaz de transportes para a ilha, sublinhando os impactos diretos na actividade económica e na vida das famílias.

“O barco chega em horários impróprios e apenas uma vez por semana. Na nova programação, Maio nem sequer foi incluído. Esta situação está a levar empresários a fecharem portas e a aumentar o desemprego”, afirmou.

A dirigente da AEEM reforçou o apelo ao Governo para implementar soluções que assegurem ligações marítimas e aéreas regulares e fiáveis, capazes de garantir o desenvolvimento económico e social da ilha.

Também o empresário Cláudio Buetto, que se viu forçado a encerrar o hotel que explorava, expressou “profunda indignação” com o que classificou de “abandono institucional”.

“Parece que Maio está a pagar por algo que desconhecemos. A ilha está esquecida. O Governo e o Ministério dos Transportes não respondem aos nossos apelos”, desabafou.

Dulcelina Lima, outra empresária local, partilhou igualmente a sua preocupação com “a queda drástica no número de visitantes”, factor que, segundo disse, está “a comprometer seriamente” o seu negócio na área da restauração.

“Maio está triste, parado e abandonado. Falta trabalho, faltam oportunidades para os jovens. É urgente agir”, finalizou.

As ligações marítimas com a ilha estão condicionadas desde as avarias dos navios Kriola e Liberdadi, agravando a instabilidade do transporte de passageiros e mercadorias.

 Por outro lado, os voos têm sido marcados por sucessivos cancelamentos, o mais recente ocorrido precisamente nesta sexta-feira.

 

A Semana com Inforpress

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