O presidente do PS Portugal, Carlos César, defendeu hoje que a história de Cabo Verde “é indissociável do contributo continuado” do PAICV, considerando que no atual momento exigente ambos os partidos “se devem reafirmar com convicções, firmeza e persistência”.
Considerando que o PAICV “é uma referência na história de Cabo Verde”, país que assinala agora os 50 anos da sua independência, Carlos César antecipou que o partido o continuará a ser e que contarão sempre com os socialistas portugueses.
“A história de Cabo Verde é indissociável do contributo continuado, ao longo de muitas décadas, do PAICV. Tal como o Partido Socialista em Portugal, o PAICV trabalhou connosco e travou lutas difíceis, marcadas por muitos sucessos, que partiram da instauração da democracia portuguesa e da autodeterminação de Cabo Verde e determinaram progressos imensos nos nossos países”, enalteceu Carlos César, numa mensagem em vídeo enviada ao 18º Congresso Nacional do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que desde sexta-feira e até domingo reúne, na capital cabo-verdiana, Praia, cerca de 500 delegados do país e da diáspora.
Seja no Governo ou na oposição, para o presidente do PS, é nessa senda que se deve prosseguir, “honrando o trabalho passado e constituindo uma boa esperança para o futuro”.
“Felicito o Francisco Carvalho pela sua eleição como o novo presidente do partido, desejando o melhor no desempenho das suas funções e afiançando-lhe toda a cooperação dos socialistas portugueses”, acrescentou, na mensagem que será hoje transmitida no congresso.
Carlos César afirmou que “o PAICV é, será sempre, uma força política respeitada, cujo legado para uma sociedade mais justa e desenvolvida nunca poderá ser desvalorizado”.
“Sabemos que os tempos que vivemos são particularmente exigentes, marcados por múltiplas crises às escalas global e regional, que devem convocar partidos como os nossos para uma ação concertada e eficaz”, apelou, dando como exemplos as pandemias, a guerra, a criminalidade violenta ou as “ameaças múltiplas à segurança das pessoas e dos territórios”.
Para o presidente do PS, é “nesses momentos que os partidos progressistas” como o PS e o PAICV, “sentindo e falando como o povo, se devem reafirmar com convicções, com firmeza e com persistência”.
“Dando ênfase a combates como o da erradicação da pobreza e o reforço das políticas públicas na defesa da paz e da segurança, da educação e da saúde para todos e na construção de economias mais justas e mais sustentáveis”, defendeu.
Considerando que o PAICV “é uma referência na história de Cabo Verde”, país que assinala agora os 50 anos da sua independência, Carlos César antecipou que o partido o continuará a ser e que contarão sempre com os socialistas portugueses.
Este será o primeiro congresso após as eleições autárquicas de dezembro de 2024 em que o PAICV venceu na maioria das câmaras (15 dos 22 municípios), operando uma reviravolta que galvanizou os militantes para enfrentar o Movimento para a Democracia (Mpd, no poder) nas legislativas do próximo ano.
Um dos momentos-chave do congresso, que decorre nas instalações da Universidade de Cabo Verde, será a eleição do novo conselho nacional, órgão máximo entre congressos, que depois escolherá a comissão política e o secretariado-geral.
Francisco Carvalho, presidente da Câmara Municipal da Praia, sucede a Rui Semedo na presidência do partido.
A Semana com Lusa
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