Chegou ao fim, e de forma dramática, a aliança instável entre Donald Trump e Elon Musk. O que começou como uma relação de proximidade política acabou esta semana em total confronto, com acusações graves, ameaças públicas e forte impacto nos mercados financeiros.
O ponto mais polémico surgiu quando Musk acusou Trump de esconder documentos relacionados com o caso Jeffrey Epstein. Assim alegando que o nome do presidente figuraria nos mesmos. Esta é uma teoria da conspiração popular em círculos da direita norte-americana, agora promovida diretamente por Musk.
Musk declara guerra a Trump: escândalo, sabotagem espacial e caos
A tensão entre os dois vinha a crescer há dias, desde que Musk anunciou o afastamento de funções de aconselhamento à Administração, apesar de garantir que continuaria a ser “um amigo e aliado” de Trump. No entanto, tudo mudou com as duras críticas do fundador da Tesla e da SpaceX à reforma fiscal proposta pelo Congresso, que classificou como “uma abominação repugnante que levará os EUA à bancarrota”.
A resposta de Trump foi imediata: afirmou que foi ele quem demitiu Musk, chamou-lhe “LOUCO” e ameaçou anular todos os contratos e subsídios federais atribuídos às empresas do magnata. “A melhor forma de poupar milhares de milhões do orçamento é cancelar os contratos com este homem”, escreveu Trump, questionando por que motivo Biden não fez o mesmo.
“Trump tem mais 3,5 anos de presidência. Eu tenho mais 40 anos de vida”, disparou Musk.
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