César Kiluanje destacou, em jeito de exemplo, as intervenções do Sonangol e do Banco Africano de Investimento (BAI) nas acções ligadas ao desenvolvimento económico do país. “Como sabem, Cabo Verde não possui recursos e se não tivesse o apoio da comunidade internacional, em particular de países amigos, entre os quais Angola, teria ainda mais dificuldades para resolver alguns dos seus problemas”, afirmou.
Sem avançar números, o embaixador adiantou que o volume de negócios é satisfatório, podendo crescer ainda mais nos próximos anos. E mais, garantiu, os cabo-verdianos se mostram satisfeitos com a atitude das empresas angolanas, que não olham a meios e investem no território, beneficiando os cidadãos locais.
Ainda no quadro das relações entre os dois países, César Kiluanje adiantou estar-se a fazer um esforço para transferir para Praia a representação da Transportadora Aérea Angolana (Taag), actualmente instalada na Ilha do Sal. “A maioria de cabo-verdianos que vão para Angola partem da cidade da Praia e da ilha de Santiago, então não faz sentido que a representação da TAAG esteja na Ilha do Sal”, reafirmou.
Mas esta pretensão está a encontrar resistência por parte da empresa de combustíveis Shell que pratica preços elevados para satisfazer as necessidades da Taag. “A diferença entre os gastos da Taag no Sal e o que poderá gastar na Paria é de cerca de 12 mil dólares. Portanto, está-se neste momento à espera que a Enacol conclua a construção dos seus depósitos na Praia para poder transferir a representação da TAAG para a capital do país.
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