O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) alegou hoje no parlamento que cidadãos de países africanos estão sendo “expulsos” em “condições humilhantes” dos aeroportos internacionais da Praia e Sal.
A parlamentar apresentou números, afirmando que neste ano de 2025 até 16 de Abril a taxa de recusa de entrada de cidadãos nigerianos passou para 11 por cento (%), contra 0.4% aquilo que foi anunciado oficialmente.
O grupo parlamentar do PAICV referiu-se a esta matéria numa declaração política, na voz da deputada pela diáspora africana, Gisele Lopes, neste último dia da sessão parlamentar do mês de Abril.
A deputada afirmou que o problema vem se repetindo há vários anos e hoje “com mais frequência e sem qualquer justificação claro e respeito pelos direitos humanos”.
“Estamos a falar da questão da deportação que está a acontecer em silêncio e com consequências graves. Enquanto jovens africanos estão sendo tratados como suspeitos, passageiros europeus passam na fronteira sem nenhum obstáculo”, referiu a deputada, lamentando tal situação.
A parlamentar apresentou números, afirmando que neste ano de 2025 até 16 de Abril a taxa de recusa de entrada de cidadãos nigerianos passou para 11 por cento (%), contra 0.4% aquilo que foi anunciado oficialmente.
Conforme a mesma fonte, a política de deportação sistemática afecta todos os cidadãos africanos e coloca em causa a segurança de cabo-verdianos em outros países do continente.
Por outro lado, a ministra dos Assuntos Parlamentares, Janine Lélis, esclareceu que as políticas para admissão de estrageiros são claras, afirmando que não houve deportação e nem discriminação.
“De modo que trazer aqui uma narrativa sobre este assunto é complicado, porque coloca Cabo Verde numa posição que nunca defendemos e rejeitamos”, alegou a ministra Janine Lélis.
A Semana com Inforpress
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