Monday, 01 July 2024

E ECONOMIA

×

Warning

Joomla\CMS\Cache\Storage\FileStorage::_deleteFolder Failed deleting 7279841658489a6b61126cfd856c0159-cache-page-efcd42fcf7f9fdc197b5a554a0f5a4e0.php

Empresários cabo-verdianos preferem fundos para voos internos em vez de internacionais

Star InactiveStar InactiveStar InactiveStar InactiveStar Inactive
 

 O presidente da Câmara de Comércio do Sotavento de Cabo Verde, Marcos Rodrigues, defendeu hoje que o Estado abandone os voos internacionais e que aplique o dinheiro público para solucionar as ligações interilhas.

 

Nos voos internacionais nunca houve falta de operadores, nem de ligações, enquanto nos voos entre ilhas as falhas são frequentes, referiu, em declarações à Lusa.

“O Estado tem uma responsabilidade crucial: investir seriamente numa companhia doméstica para resolver os problemas de transportes e esquecer definitivamente a questão dos voos internacionais”, disse Marcos Rodrigues, que preside também ao Conselho Superior das Câmaras de Comércio e Turismo.

Continuamos a insistir numa companhia aérea internacional, que tem um custo elevadíssimo para o erário público, quando esses valores podiam ser transferidos para uma companhia aérea doméstica robusta que iria revolucionar efetivamente o desenvolvimento de Cabo Verde”, declarou.

O setor doméstico sofre de problemas crónicos: a última concessionária, Bestfly, acumulou problemas devido à falta de aviões e acabou por abandonar o arquipélago em abril.

A TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde), até então dedicada a voos internacionais, entrou de emergência no mercado interno para salvar a operação entre ilhas, mas, apesar de haver uma melhoria global do serviço, mantêm-se várias queixas sobre falhas na operação.

O transporte doméstico em Cabo Verde ainda não é rentável”, pelo que o dinheiro do Estado que está a ser aplicado em rotas internacionais deve cobrir o défice com o serviço público interno, que nenhum privado irá cobrir, apontou Marcos Rodrigues.

Um problema que não acontece no mercado internacional, acrescentou, em que há várias companhias a ligar o arquipélago ao mundo e com tendência para aumentarem (entrando este ano as companhias ‘low-cost’).

Por outro lado, Marcos Rodrigues disse acreditar que o reforço interilhas deverá gerar ainda mais competição entre operadores internacionais interessados em voar para Cabo Verde e que, a prazo, dinamizando-se o mercado interno, até a operação doméstica poderá ser atrativa para privados.

Tudo depende de uma melhor distribuição de visitantes e eventuais investidores pelas ilhas, disse.

Há muitos anos que “a TACV não apresenta resultados positivos” e “não faz sentido insistir no mercado internacional, com dois aparelhos”, financeiramente suportados com garantias do Estado, acrescentou .

Enquanto o movimento de passageiros e carga internacional tem crescido nos aeroportos do arquipélago, os mesmos números têm caído em relação ao tráfego interno, indicou, refletindo a forma como a falta de ligações internas limita o desenvolvimento do país.

Temos exemplos de ilhas em todas as partes do mundo” em que “a maior parte delas” não tem companhias nacionais para ligações ao estrangeiro, sem que isso trave “o turismo e o seu nível de desenvolvimento”, acrescentou.

Cabo Verde tem de se questionar: “Quais são as prioridades? Estão onde temos mais problemas, nos transportes aéreos domésticos”, não nos voos internacionais, concluiu o líder da Câmara de Comércio do Sotavento.

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou que até final do ano seria criada uma companhia 100% estatal só dedicada aos voos domésticos, com mais aviões, adaptados a cada ilha.

O Governo já anunciou também que vai indicar um novo presidente para a TACV: Pedro Barros, economista e atual presidente do Fundo Soberano de Garantia de Investimento Privado.

A situação tem motivado alertas de vários parceiros internacionais.

Esta semana, o Grupo de Apoio Orçamental (GAO, que junta Espanha, Luxemburgo, Portugal, União Europeia, Banco Africano de Desenvolvimento e Banco Mundial) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicaram declarações no mesmo sentido: “melhorar as ligações entre ilhas é crucial para a competitividade do país”.

A Semana com Lusa

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Daniela Santana
2 days 19 hours

Devemos todos fazer uma subscrição a favor do Leão Vulcão. Todos, todos, todos.

Americo costa feritas
2 days 22 hours

Esta noticia peca em todos os aspetos; presença dum governante, melhor vodka do mundo, produção de vodka num pais tropic

Antonio
13 days 20 hours

Paz à sua alma.

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos

Outras Referências