Friday, 05 July 2024

E ECONOMIA

Navio proveniente da Rússia para o Brasil atacado a sul de Cabo Verde

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O facto de não ter havido nenhuma tentativa de rapto da tripulação com a finalidade de resgate, nem tentativa de roubo, “torna este incidente incomum e aberto a questionamentos e, como resultado, avalia-se que não há ameaça ao transporte marítimo na área”, diz a ARC.
Um petroleiro foi assaltado, a sudoeste da ilha Brava, em Cabo Verde, na manhã da passada sexta-feira, 17, uma ação que indica uma presença significativa de piratas da África Ocidental, noticiou a Rádio Voz da América (VOA).
 

Enquanto que em alguns portais lê-se que o navio possuia uma bandeira turca, a agência de notícias especializada no transporte marítimo, TradeWinds, escreve, esta segunda-feira, 20, que o petroleiro tem por base Omã e a bandeira de Palau.

A empresa de segurança Africa Risk Compliance (ARC), citada por esta agência, informou que o navio estava a caminho de Santos, no Brasil, depois de fazer escala no porto russo de Ust-Luga.

Os dados do navio indicam que a propriedade foi transferida de uma empresa turca em Fevereiro deste ano”, acrescentou a ARC citada pela VOA.

Por seu lado, a Ambrey, empresa britânica especializada em gestão de riscos marítimos a nível mundial, indicou que o navio foi abordado por dez suspeitos armados com espingardas AK-47, que, supostamente, danificaram equipamentos de comunicação, assumiram o controlo da embarcação e trancaram todos os tripulantes numa compartição.

Um relatório da Câmara de Comércio Internacional afirma, por seu turno, que os piratas ordenaram que os motores fossem desligados e que a embarcação ficasse à deriva, com a intenção de roubar a carga e o barco.

Segundo descreve a fonte deste jornal, os tripulantes foram amarrados e levados para a sala do leme, enquanto os piratas roubavam bens e dinheiro.

Duas horas depois, a tripulação conseguiu libertar-se, consertou alguns equipamentos e, seguidamente, o petroleiro seguiu curso, avança a mesma fonte.

Ninguém foi ferido nem foi encontrado qualquer explosivo.

A TradeWinds diz que as autoridades de Cabo Verde foram informadas do incidente, sem dar mais detalhes.

A ARC, prossegue a Voz da América,  avalia que o incidente não está relacionado com a pirataria padrão no Golfo da Guiné, devido à localização e natureza do ataque.

Embora os piratas com base no Delta do Níger tenham demonstrado capacidade de operar a grandes distâncias da Nigéria, os ataques de pirataria ao largo da África Ocidental ocorrem normalmente a 300 milhas náuticas da costa no Golfo da Guiné”, explicou a empresa, acrescentado que “os detalhes relatados do incidente são inconsistentes com os motivos habituais da pirataria no Golfo da Guiné».

O facto de não ter havido nenhuma tentativa de rapto da tripulação com a finalidade de resgate, nem tentativa de roubo, “torna este incidente incomum e aberto a questionamentos e, como resultado, avalia-se que não há ameaça ao transporte marítimo na área”, diz a ARC.

As autoridades cabo-verdianas não se pronunciaram sobre o incidente que ocorreu em águas internacionais, concluiu a VOA.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Daniela Santana
7 days 1 hour

Devemos todos fazer uma subscrição a favor do Leão Vulcão. Todos, todos, todos.

Americo costa feritas
7 days 4 hours

Esta noticia peca em todos os aspetos; presença dum governante, melhor vodka do mundo, produção de vodka num pais tropic

Antonio
18 days 2 hours

Paz à sua alma.

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