Monday, 08 July 2024

E ECONOMIA

Programa Mundial Mundial ajudou mais 7% de alunos cabo-verdianos em 2023

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O Programa Alimentar Mundial (PAM) ajudou a dar refeições a 90.700 alunos de 788 escolas de Cabo Verde, em 2023, mais 7% que no ano anterior, indica-se num relatório consultado hoje pela Lusa.

 

 

No mesmo relatório indica-se que as desigualdades de género no acesso à alimentação ainda são uma realidade em Cabo Verde, com a insegurança alimentar a afetar as famílias lideradas por mulheres (39%), mais do que as que são chefiadas por homens (29%).

 

A Operação de Emergência Limitada (LEO, sigla inglesa) “garantiu a compra e entrega de bens alimentares necessários para manter o programa nacional de alimentação escolar” em funcionamento, cabendo ao PAM “coordenar a compra e envio internacional de aproximadamente 720 toneladas de bens alimentares para uso no ano letivo de 2023-2024”.

A operação arrancou em 2022, devido aos choques na economia e na logística provocados por cinco anos de seca, pela covid-19 e pela guerra na Ucrânia, com consequentes dificuldades de aquisição (Cabo Verde importa quase todos os alimentos) e agravamento de preços.

A ajuda do PAM ao arquipélago prolongou-se até novembro de 2023, com a justificação de que “o programa de alimentação escolar de Cabo Verde representa uma rede de segurança crucial, apoiando famílias vulneráveis em risco de insegurança alimentar”.

O programa “beneficia 20% da população do país ao receber pelo menos uma refeição quente por dia durante o ano letivo”.

As limitações do país na produção de alimentos e a forte dependência de importações, com preços a níveis muito mais elevados, fazem com que “a insegurança alimentar e a subnutrição continuam a ser alguns dos principais desafios do país”, nota o relatório. 

A desnutrição crónica afeta 10,2% das crianças até aos cinco anos, acrescenta o PAM. 

Por outro lado, apesar de algumas melhorias desde 2005, a anemia manteve-se como “um grave problema de saúde pública”, afetando 43% das crianças com menos de cinco anos. 

No mesmo relatório indica-se que as desigualdades de género no acesso à alimentação ainda são uma realidade em Cabo Verde, com a insegurança alimentar a afetar as famílias lideradas por mulheres (39%), mais do que as que são chefiadas por homens (29%).

As mulheres relatam mais dificuldades em acesso a alimentos do que os homens (25% contra 18%).

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Antonio
3 days

Quando reformar prefiro de longe ir à Universidade Sénior do que ficar a frequenrar bares e botequins com bebidas.

Daniela Santana
9 days 22 hours

Devemos todos fazer uma subscrição a favor do Leão Vulcão. Todos, todos, todos.

Americo costa feritas
10 days 1 hour

Esta noticia peca em todos os aspetos; presença dum governante, melhor vodka do mundo, produção de vodka num pais tropic

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