O fast ferry Liberdadi, que esta segunda-feira encalhou nas imediações do porto da Praia, com 144 passageiros a bordo, depois de interromper a meio do percurso a viagem Praia/Fogo/Brava, vai a São Vicente para reparações nos estaleiros da Cabnave.
Segundo o administrador da CV Interilhas (CVI), uma equipa de mergulhadores já detectou as avarias causadas no casco pelo impacto do navio com os rochedos, tendo sido realizadas as primeiras intervenções, pelo que se torna necessário o catamaran deslocar-se a São Vicente para se proceder à reparação, o que pode levar tempo.
Fernando Brás disse que de momento está-se a estudar as estratégias para que o navio, que se encontra atracado no porto da Praia, possa chegar a São Vicente, se por meio próprio ou se rebocado para a devida intervenção técnica.
Com o navio Liberdadi fora de circulação, as linhas de Sotavento ficam privadas de ligação marítima a curto prazo, uma vez que o outro catamaran, Kriola, continua a receber trabalhos de reparação, assim como o navio Praia d’Águada.
A CVI emitiu um comunicado no qual informou estar a equacionar todas as possibilidades para encontrar soluções que permitam assegurar “com brevidade” as ligações nas rotas Santiago/Fogo/Brava e Santiago/Maio.
Este caso é o segundo incidente marítimo no espaço de uma semana registado em Cabo Verde.
Na passada segunda-feira, 14, o navio Nhô Padre Benjamim, da empresa VerdeLines, afundou-se ao largo da baía da Preguiça, quando fazia a ligação entre as ilhas do Sal e São Nicolau.
Também a aeronave King Air 360 ER, recentemente adquirida pelo Governo, está inoperacional, já que vai ser submetida a inspecção e avaliação, por causa de um incidente que provocou amolgamento das pás de uma das hélices a 17 deste mês, logo na sua primeira missão médica de emergência da ilha da Boa Vista para Santiago.
A Semana com Inforpress
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