Monday, 11 August 2025

A ATUALIDADE

Greve Saúde: Sindicatos e Governo voltam a negociações na terça-feira

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Os sindicatos representantes dos profissionais de saúde vão voltar à negociação com o Governo na terça-feira, 06, e garantem que não vão abrir mão de certos “assuntos prementes” que devem ser resolvidos em um mês.

A informação foi avançada em conferência de imprensa hoje, no Mindelo, pelo secretário nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), Luís Fortes, que anunciou a suspensão da greve nesta manhã devido aos diálogos com elementos do Governo.

Os profissionais de saúde, que pretendiam fazer a paralisação de quarta-feira, 31 de Julho, até às 08:00 de sábado, 03, retrocederam na decisão e vão voltar à mesa de negociação a partir de terça-feira, 06.

Luís Fortes disse estarem abertos para as propostas do Governo, mas confirmou haver assuntos de que “não abrem mão”, entre estes a discussão dos Planos de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) dos médicos e enfermeiros.

“Mas também queremos ver a publicação da lista dos profissionais técnicos de análises clínicas que há quatro anos fizeram o concurso e falta apenas a nomeação no Boletim Oficial”, indicou o sindicalista, que apontou outros “aspectos fundamentais” como o PCFR dos trabalhadores do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP).

Estas e várias outras questões que querem ver resolvidas pelo executivo, a quem, segundo a mesma fonte, concedem o prazo de um mês para a dar os sinais, sob pena de voltarem à greve.

Questionado sobre o facto de terem havido declarações a ligar a paralisação dos profissionais de Saúde a questões políticas, Luís Fortes mostrou-se indignado e assegurou que essas afirmações são “infelizes” e “colocam em causa a idoneidade dos trabalhadores".

“Dizer que eles foram influenciados é passar um atestado de incompetência e de incapacidade de livre pensamento de cada um”, considerou a mesma fonte, para quem a luta sindical “não pode ser confundida com luta partidária”.

No balanço, Luís Fortes garantiu que a greve teve uma adesão à volta dos 90 por cento (%), a nível nacional, até mesmo com a requisição civil feita pelo Governo, porque os requisitados “também estiveram na luta”.

Referindo-se ainda à requisição civil, o secretário nacional do Sintap garantiu ter sido “grave” o facto de no Boletim Oficial para este fim, não constar nomes de requisitados para o primeiro dia da greve no Hospital Agostinho Neto, na Cidade da Praia, no Hospital São Francisco de Assis, no Fogo, e em Espargos, Sal.

A Semana com Inforpress

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Semedo
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Rosana
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