O primeiro período do primeiro dia da greve dos professores em São Vicente e Santo Antão foi considerado positivo pelos representantes do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), que destacaram uma média de participação da classe acima dos 90%. Além da continuidade da greve, esta quinta-feira,23, os docentes promovem uma manifestação de protestos pelas ruas do Mindelo e dos principais centros urbanos de Santo Antão.
Em São Vicente, segundo secretário permanente Nelson Cardoso, houve uma adesão entre 95% e 97% dos docentes. No entanto, detalhou que no ensino básico chegaram a aderir quase 100%. Por outro lado, esclareceu que, para o secundário, entenderem excluir a participação dos profissionais que têm contrato de prestação de serviço e de pessoas religiosas.
A mesma fonte anunciou que amanhã,23, está prevista em São Vicente uma manifestação de protestos contra o governo de República a partir das 9 horas, seguindo o seguinte trajeto: Rua Lisboa/Rua Machado/Praça Nova/Avenida 5 de Julho/ Avenida marginal, com concentração frente à Delegação do Ministério da Educação.
Santo Antão: Forte adesão à greve e protestos de rua
Em entrevista a esta jornal, Secretário Executivo do Sindep no Porto Novo, João Miguel Brito Santos, informou, por seu turno, que tiveram uma adesão geral de 95%, no 1º período do dia da grave.
Já a nível do ensino básico revelou que se contabilizou uma adesão de 100%, ao contrário dos 95% registados nos liceus do Concelho e da Escola Técnica.
João Miguel ressaltou que, para esta quinta-feira ,23, tem agendado uma manifestação de protestos dos docentes, com a concentração na Praça do Pescador pelas 9 horas.
Conforme a secretária permanente do SINDEP, Osvaldina Assunção Santos, nos concelhos de Paul e da Ribeira Grande a adesão à greve ficou entre os 80 e 90%, tanto no ensino básico como no secundário. Por isso, classificou como sendo boa a participação dos docentes na greve geral iniciada hoje.
Osvaldina garantiu ainda à reportagem do A Semana online que planeiam para esta quinta-feira,23, que cada professor se concentre na sua escola com uma distância de 100 metros, antes de partirem depois para uma manifestação de protestos com vista a se exigir do governo a resolução urgente de todas as reivindicações da classe docente cabo-verdiana.
Anilza Rocha/Redação
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