Ministros do petróleo de cinco países e responsáveis das principais organizações e multinacionais do setor juntam-se, a partir de hoje, em Luanda, para a conferência Angola Oil&Gás, centrada nos temas da segurança energética, descarbonização e desenvolvimento sustentável.
Além do responsável do país anfitrião, Diamantino Azevedo, vão estar no Centro de Convenções de Talatona os titulares das pastas dos hidrocarbonetos, petróleo e recursos minerais da Guiné Equatorial, que também preside à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEC), Senegal, República Democrática do Congo e Venezuela.
Os líderes das grandes petrolíferas mundiais, como a Total, a BP e a Chrevron, também presentes, vão discutir estratégias de descarbonização e tendências globais no setor da produção ‘upstream’, bem como oportunidades de investimento para contrariar o declínio da produção em Angola.
A mobilização de capital para desenvolver as infraestruturas, sobretudo refinarias, vai ser abordada por responsáveis de instituições financeiras e de fundos de investimento e haverá também uma sessão dedicada exclusivamente às mulheres do setor.
A otimização do potencial do gás em Angola é outro tema em destaque, tendo em conta o papel deste recurso como energia de transição.
Ao longo destes dois dias serão também assinados vários acordos, incluindo um entre a Azule Energy (que associa a BP e a Eni em Angola) e a petrolífera estatal angolana Sonangol, para iniciativas de descarbonização, e outro que envolve a Ambipar e a Kini Energias, relativo à instalação de uma unidade industrial de equipamentos de sucção de resíduos.
A Semana com Lusa
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