O secretário permanente do Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão (SLTSA), Carlos Bartolomeu, considerou hoje de “Insustentável” a situação em que se encontram os trabalhadores operacionais da Delegacia de Saúde do Porto Novo
Este sindicalista disse à Inforpress que esses 14 trabalhadores ainda não receberam os seus salários referentes a Outubro, um atraso que se repete “todos os meses” e que tem tido “um impacto negativo” na vida desses colaboradores, com encargos familiares por resolver.
“O SLTSA denuncia a situação dos trabalhadores operacionais da Delegacia de Saúde do Porto Novo, com salários em atraso. Pensamos que esta situação pode estar a acontecer também nas outras delegacias de saúde de Santo Antã0”, sublinhou Carlos Bartolomeu.
A mesma fonte adiantou que esses colaboradores não têm recebido igualmente as horas extras “há vários meses”.
O secretário permanente do SLTSA criticou “o silêncio total” do Ministério da Saúde em relação a essa situação, que, a seu ver, constitui “um descaso total, perante uma situação que é gravíssima do ponto de vista desses trabalhadores”.
“O SLTSA exige que o Ministério da Saúde reponha a legalidade, ou seja, o pagamento dos salários atrasados, a bem de uma melhor estabilidade sociofamiliar desses profissionais”, notou, segundo a mesma fonte, este responsável, para quem esta “situação preocupante” acontece nas “vésperas de uma greve geral dos profissionais da Saúde” em Cabo Verde.
A Inforpress tentou abordar o delegado da Saúde do Porto Novo sobre esta denúncia, mas os contactos não resultaram.
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