Os três partidos políticos concorrentes às legislativas de 18 de Abril no Fogo já têm metas definidas. O PAICV quer eleger quatro dos cinco deputados e o MpD aposta na renovação da vitória de 2016, mantendo os três parlamentares pela ilha. Já a UCID, que continua com a campanha suspensa, espera eleger pelo menos um deputado. Todos apostam em mais infraestruturas para a ilha do vulcão.
Apesar de manter sem ações de campanha no terreno há praticamente uma semana, a candidatura da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), através do cabeça-de-lista, defende a construção de um novo hospital regional e o melhoramento dos transportes terrestres como sendo duas grandes apostas do seu partido para o Fogo.
Para Pedro Ribeiro, a ilha não dispõe de “um hospital própria”, mas uma estrutura de saúde doada pelos padres Capuchinhos, que, no dizer do mesmo candidato, encontra-se degradada. Propõe ainda a intervenção nas antigas estruturas do hospital, hoje delegacia de saúde, que “está a cair aos pedaços”.
A criação de uma agência de desenvolvimento turístico integrado de modo a aproveitar a valência turística exótica de Chã das Caldeiras e do vulcão, seria muito importante para o sector, propondo igualmente a criação de um centro de inspeções técnicas de veículos a nível da ilha.
Por seu lado, a candidatura do Movimento para a Democracia (MpD) mostra-se confiante, a menos de uma semana das eleições, «na vitória para eleger três dos cinco deputados como aconteceu nas eleições de 2016. Um objetivo nada fácil, já que o PAICV recuperou, nas ultimas eleições autárquicas São Filipe, que tem o maior numero de eleitores com capacidade de votar.
Ainda assim, o candidato a deputado Luís Alves garantiu que, neste momento, não há dúvidas de que o seu partido vai ganhar o Fogo e Cabo Verde, sublinhando que mesmo em Chã das Caldeiras o MPD sairá vencedor apesar de algumas reivindicações.
O candidato ventoinha acrescenta que pessoas de Chã têm toda a razão e é de justiça votarem no MpD e no seu líder, porque foi com MpD e Ulisses Correia e Silva que todas as infraestruturas, quer públicas, quer privadas, chegaram à localidade.
Segundo a mesma fonte, a candidatura adversária “é a última que devia falar sobre Chã das Caldeiras”, porque, em 2016, a deixou, depois de dois anos de erupção, “completamente abandonada”, não obstante os apoios internacionais e do 0.5 por cento do IVA cobrado em 2015 para ser alocado na zona.
Já a candidatura do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV) está a trabalhar “fortemente engajada” para atingir a meta de eleger quatro dos cinco deputados da ilha, cuja meta foi estabelecida no início da campanha.
O candidato a deputado Carlos Fernandinho Teixeira assegurou que a vitória do PAICV na ilha “é evidente”, mas aspira ter uma “vitória mais expressiva”, para dar “confortabilidade” no parlamento nacional.
Segundo fundamenta, a eleição ganha-se com trabalho e a candidatura do PAICV trabalha nesta direção. Carlos Fernandinho sublinha que, para tal, Mosteiros vai contribuir “de forma significativa” para atingir esta meta, prognosticando neste concelho uma vitória mais estrondosa que a obtida nas autárquicas de 2020.
Para os Mosteiros, as propostas do PAICV passam pelo aumento de áreas irrigadas, pela plantação de cafeeiros e fruteiras e pela transformação do perímetro florestal de Monte Velha num património natural. Isto sem contar com a continuação da estrada de acesso à Baía de Corvo, a realização de estudo para a construção de um cais de pesca e de recreio na referida baía, de entre outras ações constantes da plataforma eleitoral do partido da independência.
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