Na Brava os três partidos concorrentes às eleições de 18 de Abril prosseguem em campanha, com foco na criação de mais oportunidades de emprego para jovens e das condições para a fixação de pessoas na ilha.
A candidata à deputada pela lista do Movimento para a Democracia (MpD) pelo círculo eleitoral da Brava defende que, nos dias de hoje, os jovens da Brava não têm abandonado a ilha, porque existem mais oportunidades de emprego, através de muitas formações profissionais realizados pelo governo.
Para Fernanda Burgo, os jovens da Brava assim como os de todo o Cabo Verde ganharam muito com a governação do MpD, apontando como um dos benefícios concedidos aos mesmos a isenção de propinas até o 12º ano do ensino secundário, reduzindo assim a desistência e o abandono escolar.
Além disso, apontou ainda o financiamento dos projectos para que os jovens possam ter os seus próprios negócios, lembrando que na juventude o PAICV não tem lições a nível da ilha a dar ao MpD..
Nesta sabdo,9, a caravana ventoinha esteve em ações de campanha nas localidades de Lagoa, Fajã de Água e Esparadinha.
Já a candidatura da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) marcou a sua passagem pela localidade de Braga em contato porta-aporta. Considerou que o Governo já não tem condições de empregar pessoas na ilha, sublinhando que a forma eficaz de se criar emprego é através da promoção e apoio ao empreendedorismo jovem e apoio às micro e pequenas empresas.
O cabeça-de-lista da UCID indicou que, além de formação profissional, é necessário ajudar as pessoas a criar os seus empregos, destacando que, face às condições para o desemprego dos jovens e empobrecimento das famílias, o “Governo de Brava” tem sido os Estados Unidos da América, através dos emigrantes que enviam com regularidade dinheiro aos seus familiares.
A Brava, disse, depende da chuva e das remessas dos emigrantes. Este sábado,9, a candidatura do UCID participa na formação para os representantes de mesas para as eleições do dia 18 de Abril e não tem programado outras acções de campanha.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) analisa, por seu turno, que a Brava necessita de pessoas com mais sensibilidade, porque tem sido difícil de as convencer a manter na ilha.
O cabeça-de- lista, Clóvis Silva, aponta que esta situação tem provocado perda demográfica com a migração permanente que tem tirado toda a força de trabalho da ilha.
Para o candidato do PAICV, é difícil convencer os jovens a continuar na ilha no cenário actual, sublinhando que o Governo tem tendência em investir onde há maior número de pessoas, sublinhando que o cenário migratório repercute no sistema de ensino.
O PAICV lembrou que os últimos cincos anos trouxeram muitos problemas e nenhuma promessa do MpD feita para Brava foi cumprida.
A candidatura do PAICV e a sua equipa estiveram, no Sábado, nas zonas de João da Noly e Mato Grande em contactos com os residentes.
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