No dia da abertura oficial das campanhas autárquicas em Santa Catarina de Santiago, os diversos candidatos à Câmara local dividiram-se em ações de contatos porta-a-porta nas diferentes localidades. Ponto comum, para além da convergência quanto à priorização do setor primário, todos mostram-se convitos na vitória no dia 25 de Outubro.
Na sua digressão pelas localidades de Gil Bispo e Achada Grande, o candidato do PAICV, Armindo Freitas, distribuiu materiais de campanha e transmitiu a sua confiança na sua plataforma e soluções que propõe ao eleitorado.
Reestruturar e alavancar o setor primário (agricultura, pecuária, pescas) são as formas avançadas pelo candidato para criar rendimentos às famílias e, ao mesmo tempo, a enfatizar a requalificação urbana que, do ponto de vista do nosso entrevistado, “tem sido esquecido pela atual governação local”.
A acrescentar, Armindo Freitas promete um enfoque particular nas famílias. “Caso vençamos as eleições, as nossas prioridades apontam para a promoção e desenvolvimento da agricultura, pecuária e pesca.
Freitas reforça, igualmente, preocupação com a formação profissional e qualificação dos jovens. “Aliás, somos a dizer que 40% dos nossos munícipes é desempregada, o que demonstra uma taxa de pobreza considerável”, salienta.
Já a candidata da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), Neida Teresa Rompão, sublinha a importância do turismo rural, enfatizando, também, a agricultura, pecuária e a pesca. Isso, sem esquecer a cultura e o empreendedorismo jovem.
No primeiro dia de campanha, a UCID esteve no Mercado Municipal, em Figueira das Naus e Achada Lém para contactos com o eleitorado e transmissão da sua plataforma eleitoral. Amanhã, sexta-feira, a UCID estará em João Bernardo, Mato Engenhos e Libron.
Félix Cardoso é o único candidato independente à presidência da Câmara Municipal de Santa Catarina. Advogado de profissão, Cardoso não poupa críticas à atual gestão camarária e promete transformar Santa Catarina num polo de desenvolvimento nacional.
“A edilidade distanciou-se e ausentou-se dos cidadãos; o mandato trouxe muito desemprego e a requalificação urbana foi péssima. Basta dizer que foram financiados cerca de 30 mil contos para a drenagem municipal, mas este montante não foi aplicado e desde 2017 não foi prestada a conta ao Tribunal de Contas”, denuncia.
Para além dos pontos convergentes com os restantes candidatos sobre o setor primário e o turismo rural, o advogado aposta nas infraestruturas, requalificação urbana, desencravamento de localidades.
O candidato salienta ainda como enfoque a criação de emprego para “impulsionar” o desenvolvimento local. “Temos registado que, no município a taxa de desemprego na população jovem atinge os 70%. Por isso, vamos apostar na formação dos jovens, tanto ao nível profissional como superior, para que possamos driblar o desemprego.
Até ao fecho desta reportagem, não obstante a nossa insistência, este diário não conseguiu falar com o candidato do MpD, José Alves Fernandes, e elementos da direção da sua equipa. Entretanto, a sua mandatária, Ana Maria Carvalho, promete remeter algumas informações a respeito, as quais serão tratadas e divulgadas oportunamente neste espaço.
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