quinta-feira, 21 novembro 2024

Angola/Eleições: Alegria e tristeza entre as reações de partidos após divulgação dos resultados

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Partidos políticos concorrentes às eleições gerais angolanas de quarta-feira divergem nas reações sobre os resultados provisórios que dão vitória ao MPLA, com uns recusarem e outros a apelarem à aceitação dos dados divulgados pela CNE.

Para o vice-presidente do Partido Humanista de Angola (PHA), liderado por Bela Malaquias, e que conseguiu eleger dois deputados na sua estreia, os dados, apesar de provisórios, satisfazem dos humanistas.

“A nossa projeção é positiva, pelo lugar em que estamos, apesar de ser provisória, mas esperamos que os resultados definitivos termos uma resposta mais positiva do que essa, aqueles que votaram para o PHA estão satisfeitos pelo lugar em que estamos”, disse Fernando Diniz.

Um outro estreante, o Partido Nacional para a Justiça em Angola (P-Njango), que não conseguiu eleger deputados, segundo os últimos resultados provisórios divulgados, tendo o presidente Dinho Chingunji se manifestado “totalmente desapontado”, sobretudo pelo trabalho desenvolvido nos últimos 15 dias.

“Percorremos o país quase inteiro e nós encontrámos muita simpatia e, por isso, as nossas projeções iniciais de conseguirmos entre 8 e 32 deputados, mas são eleições e o que temos de fazer agora é aceitar os resultados e trabalhar”, referiu.

A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), que na última legislatura contava com 16 deputados na Assembleia Nacional, não elegeu deputados nestas quintas eleições angolanas.

O colégio presidencial desta coligação, suportada por cinco partidos políticos, recusa os resultados, considerando terem sido registados “graves irregularidades” no processo, como afirmou a sua vice-presidente, Cesinanda Xavier.

Em conferência de imprensa, a responsável da coligação deplorou os resultados divulgados pela CNE, manifestando-se convicta de que fizeram “um trabalho que não condiz com estes resultados”.

Pelo Partido de Renovação Social (PRS), que à luz dos resultados provisórios ocupa a terceira posição do círculo nacional com 1,13% dos votos e elegeu dois deputados, o seu presidente e candidato, Benedito Daniel, classifica-os de “irreais”, sobretudo pela mobilização que o partido fez pelo país.

“Esperamos que estes resultados provisórios venham, depois, a confirmar-se com a realidade das atas sínteses, que temos, para que estas eleições sejam consideradas livres e justas”, salientou o líder dos renovadores sociais.

O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições gerais de Angola com 51,07%, seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) com 44,05% dos votos, divulgou a CNE angolana, quando estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto.

Os resultados provisórios foram divulgados, na noite de quinta-feira, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, numa altura em estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto, pelo que não deverá haver alterações substanciais, adiantou.

O MPLA elege 124 deputados e a (UNITA) fica com 90 assentos parlamentares.

A histórica Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), o PRS e o estreante PHA, único liderado por uma mulher, elegem dois deputados cada um e a coligação CASA-CE deixa de ter representação parlamentar.

O MPLA disse que “tem maioria absoluta suficiente para governar tranquilamente” com a vantagem que leva nos resultados provisórios das eleições de quarta-feira, atribuindo a sua derrota pela UNITA, em Luanda, à “abstenção da sua base militante”.

“É uma constatação, mas ainda assim é preciso dizer que o MPLA ganha com uma maioria absoluta suficiente para governar tranquilamente os próximos cinco anos, julgo que os resultados provisórios não poderão alterar grande coisa”, afirmou, na quinta-feira, o secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, Rui Falcão.

A UNITA apelou à calma dos seus apoiantes, mas disse ter já dados das atas eleitorais que lhe podem dar uma vitória nas eleições gerais.

Depois de a CNE ter indicado que o MPLA tem maioria absoluta, segundo os dados preliminares a partir das atas síntese que incluem os votos de cada uma das mesas de voto, o dirigente da UNITA Ruben Sicato afirmou que o partido está a assumir uma posição "responsável" e deve contar as atas e ter a certeza antes de reivindicar vitória.

A Semana com Lusa

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 21 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 20 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 19 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos