quinta-feira, 21 novembro 2024

I INTERNACIONAL

Ucrânia: Governo chinês assegura que “não vende armas letais” à Rússia

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 O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros assegurou ao homólogo ucraniano que a China "não vende armas letais" à Rússia, noticia hoje a agência francesa de notícias (AFP), que cita um comunicado da diplomacia chinesa.

No sábado, num encontro em Munique, na Alemanha, à margem da Conferência de Segurança, Wang Yi garantiu a Dmytro Kuleba que Pequim "continua a insistir nas conversações de paz e não está a deitar achas para a fogueira."

Apesar da invasão da Ucrânia pela Rússia, a China é atualmente um dos parceiros comerciais e diplomáticos mais importantes de Moscovo, com os dois países a partilharem a ambição comum de contrabalançar a influência ocidental na cena internacional.

O gigante asiático tem mesmo sido acusado, nomeadamente pelos Estados Unidos, de fornecer material, equipamento e armas à Federação Russa mas refutou sempre aquelas acusações.

Segundo aquele comunicado, Pequim "não tira partido [da guerra na Ucrânia] para obter lucros e não vende armas letais a zonas de conflito ou às partes em conflito.”

A China tem sido criticada pelo Ocidente relativamente à guerra na Ucrânia uma vez que nunca condenou publicamente a Rússia e, segundo aponta a AFP, Pequim está a tentar posicionar-se como uma parte neutra na guerra.

"Independentemente do que aconteça na situação internacional, a China espera que as relações entre a China e a Ucrânia se desenvolvam normalmente e continuem a beneficiar ambos os povos", afirmou Wang Yi ao homologo ucraniano.

Segundo Wang Yi, Pequim “continuará a desempenhar um papel construtivo para pôr termo à guerra e restabelecer a paz o mais rapidamente possível", acrescentando que, "mesmo que haja apenas uma réstia de esperança de paz, a China não abandonará os seus esforços".

A AFP refere ainda que Pequim tem apelado regularmente a uma solução política para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, referindo quem em 2023 um enviado do governo de Pequim à Ucrânia, Li Hui, chamou a atenção para o papel prejudicial da ajuda militar ocidental à Ucrânia.

"Se queremos realmente parar a guerra, salvar vidas e alcançar a paz, não devemos enviar armas para o campo de batalha", afirmou.

A Semana com Lusa 

19 de Fevereiro de 2024

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 1 hour

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 23 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 22 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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