As autoridades federais norte-americanas iniciaram uma investigação para determinar as causas que levaram um jato privado a aterrar de emergência na autoestrada I-75, no estado da Flórida, causando a morte de duas pessoas.
A bordo do jato Bombardier Challenger 600 seguiam cinco pessoas quando o acidente ocorreu, cerca das 15h15 locais (20h15 em Lisboa), não muito longe de uma pequena cidade chamada Naples, no Golfo do México, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla inglesa) dos Estados Unidos.
A FAA e o Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB, na sigla em inglês) vão investigar as causas do acidente, sob a liderança deste segundo organismo.
Um técnico do NTSB chegou ao local do acidente na noite de sexta-feira (hora local), prevendo-se que outros investigadores se lhe juntem durante o dia de hoje.
Dois minutos antes da aterragem programada, o piloto comunicou ao controlo aéreo que "tinha perdido os dois motores e pediu uma aterragem de emergência", declarou, em comunicado, o porta-voz da Autoridade do Aeroporto de Naples, Robin King.
"O controlador de tráfego aéreo autorizou imediatamente a aterragem do avião quando o piloto declarou que não iria alcançar a pista (...) [e] tentou aterrar na I-75", continuou King, referindo-se à autoestrada que liga a região dos Grandes Lagos, no norte dos Estados Unidos, à Florida, no sul.
Citada pela AP, Brianna Walker, que passava na autoestrada no momento do acidente, contou que viu a asa do avião a arrasar o carro à sua frente e a embater no muro.
"Foram segundos que nos separaram do carro à nossa frente", disse, acrescentando que o carro ficou completamente destruído.
Brianna e a amiga avistaram o avião momentos antes de atingir a autoestrada, o que lhes permitiu parar antes do acidente.
O avião tinha descolado do aeroporto da Universidade do Ohio, em Columbus, Ohio, por volta das 13h00 locais e estava previsto aterrar em Naples.
A Semana com Lusa
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