O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que "nenhum terrorista ficará sem resposta" pelos ataques a várias cidades do país e que as tropas russas sentirão "as consequências" das "ações futuras" das forças militares ucranianas.
Segundo a Lusa, no habitual discurso à nação, o presidente ucraniano disse que esteve reunido com representantes da Defesa e da Segurança Nacional ucranianas, tendo estado presentes ainda os chefes das Forças Armadas, dos Serviços Secretos, do Ministério do Interior e de "outras estruturas de áreas de Defesa" do Estado.
Referindo que todos os assuntos tratados no encontro são "importantes e secretos", Zelensky escusou-se a adiantar mais detalhes sobre o que esteve em cima da mesa, avisando: "Os ocupantes [russos] sentirão as consequências, nas ações futuras dos nossos defensores".
"Nenhum terrorista ficará sem resposta aos ataques às nossas cidades. Zaporíjia, Orikhiv, Kharkiv, Donbass: Terão uma resposta por todas elas", sublinhou.
Além de ter voltado a pedir apoio internacional, o presidente ucraniano disse que está a trabalhar para sejam impostas novas restrições à Rússia e novos pacotes de apoio aos ucranianos.
Segundo a mesma fonte, a ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
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