quinta-feira, 21 novembro 2024

I INTERNACIONAL

Rússia: Grupo anti-Putin reivindica atentado fatal à Darya Dugina —Kremlin formaliza acusação à Ucrânia

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"Vi a minha filha morrer à frente dos meus olhos", numa explosão "atroz e à traição", expressou esta segunda-feira Aleksandr Dugin através dum comunicado no canal Telegram, enquanto continua hospitalizado. O Kremlin, mesmo depois de um grupo anti-Putin ter reivindicado o atentado, acusa a Ucrânia pelo "crime vil e cruel" — que o governo de Zelensky nega veemente.

O vídeo do cenário da explosão (foto) mostra Aleksandr Dugin de mãos na cabeça perante a bola de fogo em que se transformou o veículo conduzido pela filha, Darya Dugina que terá tido morte imediata. Pai e filha tinham no último minuto trocado de carro para regressar a Moscovo, distante algumas dezenas de quilómetros do local onde tinham participado numa palestra.

"Ela era uma bela jovem ortodoxa, patriota, jornalista que cobria assuntos militares, uma perita sobre centrais (de comunicação) e filósofa. Os seus discursos e escritos foram sempre profundos, fundamentados e moderados. Ela era uma estrela nascente no início da sua caminhada. Os inimigos da Rússia mataram-na de modo atroz e à traição", expressou o pai.

Também Putin fez um elogio nos mesmos termos sobre a "jornalista, cientista, filósofa, correspondente de guerra, ao serviço do povo, da pátria", cujas qualidades elencou: "brilhante, talentosa, com um coração compassivo, amorável, afetuoso e aberto autenticamente russo e que é a incarnação do que é ser patriota", lê-se no canal oficial Telegram.

Aleksandr Dugin remata o comunicado por um apelo à vitória: "A minha filha ofereceu a sua juventude no altar da Vitória. Por isso temos de ganhar!".

Rússia "resolveu o crime"

"O assassinato da jornalista Darya Dugina, diz a Rússia, foi cometido por uma agente ucraniana treinada pelos serviços secretos da Ucrânia", segundo a agência russa TASS que cita os serviços secretos FSB.

Segundo a fonte, a agente entrou na Rússia no dia 23 de julho, na companhia da filha. Arrendaram um apartamento no mesmo prédio onde vivia Darya Dugina e deslocavam-se num Mini Cooper.

No dia 20 ambas participaram no festival literário Tradição em homenagem ao poeta Alexander Pushkin e que tinha Dugin como convidado de honra.

A bomba teria sido colocada em que momento? Nada foi dito ainda, mas que foi acionada para fazer explodir o jipe por controlo remoto. O duo, segundo os serviços secretos FSB, deixou o país pela fronteira com a Estónia onde chegaram dez horas depois do atentado.

Ucrânia nega

Desde as primeiras acusações, o governo de Zelensky negou veemente qualquer papel no atentado.

A “Ucrânia não tem absolutamente nada a ver com isto, porque nós não somos um Estado criminoso como a Federação Russa, não somos um Estado terrorista", disse na televisão pública um assessor da presidência, Mykhailo Podolyak.

Fontes: TASS/Daily Mail/... Relacionado: Rússia: Dugin hospitalizado após morte da filha em explosão de carro, 21.ago.022; Rússia: Filha de mentor de Putin morre em explosão de carro armadilhado, 20.ago.022. Percurso da agente que cometeu o atentado: entrou no dia 23 de julho na Rússia com um passaporte da República separatista de Donetsk e saiu no dia 20-21 com um passaporte ucraniano rumo à Estónia

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 23 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 22 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 21 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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