Os vinte e cinco trabalhadores da "Cervejaria Galiza" — conhecida internacionalmente, em especial pela sandes alcunhada "francesinha’ (na foto) — revezaram-se para passar a noite de segunda para terça-feira no local, na avenida dos Aliados no Porto, e vão manter o estabelecimento aberto, no horário habitual, "até que os produtos acabem". A polícia, que esteve no local, não os impediu de ficar uma vez que são "credores" da empresa, segundo declarações dum funcionário à Lusa.
"Alguns colegas foram descansar e outros ficaram para trabalhar, revezando-se ao final do dia. Temos de assegurar os nossos direitos", disse a fonte à Lusa.
Estavam dentro do estabelecimento no momento da reportagem quinze funcionários, alguns com "40 anos de casa", referiu na manhã de terça-feira João Santos, "com 15 anos de casa".
A ação de protesto começou depois de um funcionário, de folga, ver aberto o estabelecimento, que à segunda-feira fecha para descanso semanal. Uma empresa de transportes estava a "retirar o material" e a "mudar a fechadura do restaurante".
Na antevéspera, sábado, 9, os vinte e cinco funcionários tinham sido notícia no JN, o diário da ’Cidade Invicta’, por estarem em greve devido aos vencimentos em atraso. A empresa entrou em dificuldade por volta de 2016, uma situação que "é culpa da gerência", que "deixou a firma ao abandono", disse o sindicalista Nuno Coelho.
Os pagamentos "estão a ser em duas ou três parcelas mensais", além de que "os salários estão congelados há dez anos". Mais: a empresa em outubro voltou a não cumprir com o subsídio de Natal, que acordara pagar em julho, como ficou concertado com o Ministério do Trabalho, explicou a fonte.
Fontes: Lusa/ JN/Site/. Fotos: A sandes alcunhada "francesinha’ é objeto de selfies com circulação global.
Terms & Conditions
Subscribe
Report
My comments