O ex-Presidente são-tomense Fradique de Menezes disse hoje que não vê futuro para São Tomé e Príncipe que continua com “dívidas externas terríveis” e a importar medicamentos e alimentos, admitindo também ele ter falhado na gestão do arquipélago.
“Infelizmente nós temos que chegar a uma conclusão que nós falhámos. Portanto adiámos São Tomé e Príncipe e que eu também participei”, disse Fradique de Menezes, que foi Presidente da República de São Tomé e Príncipe em dois mandatos (2001-2011), tendo desempenhado outros cargos a vários níveis, nomeadamente como diretor, embaixador, ministro e deputado.
O ex-chefe de Estado, presidente honorário do Movimento Democrático Força da Mudança (MDFM), lamentou algumas opções e políticas adotadas pelos dirigentes desde a independência do arquipélago, em 12 de julho de 1975, que não trouxeram grandes resultados.
“Continuamos a gerir só o dia-a-dia, aquilo que tínhamos ou que conseguimos ter através das relações que nós temos com o exterior, com dívidas externas terríveis porque nós temos que continuar a importar coisas, a comprar medicamentos, comida e não se vê futuro”, disse Fradique de Menezes.
A Semana com Lusa
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