sábado, 07 setembro 2024

E ECONOMIA

Cripto-moeda decuplica crimes de lavagem de dinheiro

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A polícia japonesa registou, em 2018, mais de sete mil ocorrências em que há suspeitas de lavagem de dinheiro ligada à cripto-moeda. É o décuplo dos 669 casos relatados em 2017, diz a entidade que tutela a polícia japonesa, a NPA-Agência Nacional da Polícia, esta quinta-feira, 28, em Tóquio, citada pela ’Japan Times’.

As estatísticas sobre a cripto-moeda tornaram-se obrigatórias no Japão em abril de 2017, através da lei que obriga os operadores de transações em cripto-moeda a acionar o alerta sempre que suspeitem de ‘lavagem expresso’ ou de outras ilegalidades.

O anonimato e a celeridade na transferência desta moeda virtual, como exemplifica a polícia japonesa, têm permitido pagar drogas ilegais e pornografia infantil.

As 7.096 transações virtuais suspeitas mostram os seguintes procedimentos na utilização da moeda: uma mesma foto corresponde a utentes diferentes, um endereço japonês pode afinal corresponder a diversos utentes que entram na conta a partir do estrangeiro.

417.465 crimes financeiros em 2018

Em aumento também bastante acentuado no Japão estão os crimes financeiros em geral, segundo a mesma fonte policial que relata mais de quatrocentas mil transações suspeitas denunciadas à NPA em 2018.

A maior parte dos casos, na terceira economia mundial, envolve bancos e outras instituições financeiras, com 346.014 registos. Seguem-se empresas de cartão de crédito, com 15.114 queixas registadas.

Ante o aumento do crime na área financeira – e de que é emblemático o roubo em bitcoins, no valor de 48 biliões de ienes (c. 42 biliões CVE, na medida curta, 45 mil milhões na medida larga) que levou à falência da empresa Mt.Gox em 2014; ou os 58 biliões ienes (c. 51 biliões CVE) roubados aos clientes da Coincheck Inc sediada em Tóquio — , a NPA está a implementar um programa de formação de especialistas em análise de dados, em tecnologia AI-inteligência artificial, que estarão capacitados para detetar as operações ilegais a partir de padrões reconhecíveis de tráfico de drogas e ‘lavagem expresso’ (lavagem de dinheiro), refere a Japan Times.

Fonte referida e arquivos temáticos online

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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
4 days 6 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
8 days 9 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

António
10 days 2 hours

Abro radio e tv oiço aplicacao de milhões e milhoes escudos , de um momento para outro. Cifrões serios e não serios

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