As estatísticas sobre a cripto-moeda tornaram-se obrigatórias no Japão em abril de 2017, através da lei que obriga os operadores de transações em cripto-moeda a acionar o alerta sempre que suspeitem de ‘lavagem expresso’ ou de outras ilegalidades.
O anonimato e a celeridade na transferência desta moeda virtual, como exemplifica a polícia japonesa, têm permitido pagar drogas ilegais e pornografia infantil.
As 7.096 transações virtuais suspeitas mostram os seguintes procedimentos na utilização da moeda: uma mesma foto corresponde a utentes diferentes, um endereço japonês pode afinal corresponder a diversos utentes que entram na conta a partir do estrangeiro.
417.465 crimes financeiros em 2018
Em aumento também bastante acentuado no Japão estão os crimes financeiros em geral, segundo a mesma fonte policial que relata mais de quatrocentas mil transações suspeitas denunciadas à NPA em 2018.
A maior parte dos casos, na terceira economia mundial, envolve bancos e outras instituições financeiras, com 346.014 registos. Seguem-se empresas de cartão de crédito, com 15.114 queixas registadas.
Ante o aumento do crime na área financeira – e de que é emblemático o roubo em bitcoins, no valor de 48 biliões de ienes (c. 42 biliões CVE, na medida curta, 45 mil milhões na medida larga) que levou à falência da empresa Mt.Gox em 2014; ou os 58 biliões ienes (c. 51 biliões CVE) roubados aos clientes da Coincheck Inc sediada em Tóquio — , a NPA está a implementar um programa de formação de especialistas em análise de dados, em tecnologia AI-inteligência artificial, que estarão capacitados para detetar as operações ilegais a partir de padrões reconhecíveis de tráfico de drogas e ‘lavagem expresso’ (lavagem de dinheiro), refere a Japan Times.
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