domingo, 08 setembro 2024

E ECONOMIA

Disputa sobre Murdeira Beach Resort volta à justiça irlandesa

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Dois homens reclamam em tribunal o pagamento de 8,5 milhões de euros, no âmbito de um acordo ligado à propriedade das terras onde vai ser construído o Murdeira Beach Resort, na ilha do Sal.

Segundo o jornal local “Irish Times”, o Tribunal Comercial da Irlanda aceitou ontem, 27 de Abril, uma queixa apresentada pelo arquitecto Brian Murphy-O’Connor e o empresário Ted Whitaker contra o director da Cape Verde Development, Tom Sheehy, e o construtor civil John Cahillane.

Os queixosos afirmam que lhe são devidos cerca de 8,5 milhões de euros (946 mil contos), segundo um acordo judicial assinado pelas duas partes em 14 de Dezembro de 2007. Em causa estava a saída de Murphy-O’Connor e Whitaker da aquisição e desenvolvimento de 150 hectares em Cabo Verde, que fazem parte do futuro Murdeira Beach Resort.

Segundo o processo, em 8 de Dezembro de 2005, os dois lados decidiram que a propriedade dos terrenos seria de uma empresa com registo em Cabo Verde, a Murdeira Beach Resort 1 SA. Além disso, 80 por cento do capital social dessa companhia seria detida pela Madeira Beach Developments Lda, com sede na Madeira, Portugal.

Finalmente, as acções desta empresa seriam divididas em três partes. Cada uma das duas partes irlandesas teria 25 por cento, enquanto as restantes acções seriam de um proprietário cabo-verdiano. A divisão foi alterada mais tarde, com a compra de mais terras no Sal, sendo que no total o valor das propriedades é de cerca de 81 milhões de euros (9 milhões de contos).

Prestações em falta

Num testemunho incluído no processo, Murphy-O’Connor explica que a relação comercial entre as duas partes deteriorou-se nos anos seguintes. A saída do arquitecto e de Whitaker da Madeira Beach Developments acabou por envolver também a justiça irlandesa.

Em Dezembro de 2007, os dois lados chegaram finalmente a um acordo. Assim, Sheehy e Cahillane aceitaram pagar 11,3 milhões de euros (1,26 milhões de contos) em três prestações, a começar em Março de 2008. Mas, em vez disso, a primeira prestação foi paga em cinco partes diferentes, até Maio de 2008.

Em Outubro de 2008, a segunda prestação também não terá sido paga. Murphy-O’Connor afirma ter mantido conversações com Cahillane, entre Janeiro e Março passado, sobre a dívida. Contudo, não houve avanços e os dois queixosos exigem agora o pagamento de 8,5 milhões de euros.

120 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
4 days 7 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
8 days 9 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

António
10 days 3 hours

Abro radio e tv oiço aplicacao de milhões e milhoes escudos , de um momento para outro. Cifrões serios e não serios

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos