O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, afirmou hoje que o Governo espera tornar o país num ’hub’ no setor dos transportes no Atlântico Médio através da concessão da gestão dos aeroportos nacionais.
Segundo o governante citado pela Lusa, que é também ministro das Finanças, comentou desta forma, numa declaração escrita entregue no parlamento, a Proposta de Lei que aprova o regime jurídico da concessão de serviço públicos aeroportuários de apoio à aviação civil, hoje em discussão no parlamento, na cidade da Praia.
“Aquilo que queremos para o nosso país, e para a gestão dos nossos aeroportos, não pode ser menos que uma das cinco melhores empresas do mundo em matéria da gestão de aeroportos. O Governo vai escolher a proposta que der as melhores garantias aos interesses de Cabo Verde”, garantiu Olavo Correia.
Acrescentou que o objetivo é “concluir o processo até o final deste ano”, meta que classificou como “ambiciosa”.
“O objetivo maior é o de fazer de Cabo Verde um ‘hub’ de transportes no Atlântico Médio e criar novas oportunidade a todos os jovens cabo-verdianos”, apontou, negando as denuncias da oposição, sobre a alegada intenção de concessionar os aeroportos do país ao grupo Icelandair, que este ano comprou a posição maioritária na antiga companhia aérea estatal Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
“É uma insinuação irresponsável”, afirmou Olavo Correio.
O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou em março, em Lisboa, que quer ver finalizado ainda em 2019 o processo de concessão dos aeroportos do país, depois da privatização da TACV.
Ulisses Correia e Silva afirmou à Lusa que a privatização da TACV é apenas “um instrumento de operacionalização de um programa muito maior”, que envolve o desenvolvimento de um ‘hub’ na ilha do Sal, a concessão dos aeroportos “ainda este ano” e a concessão dos serviços de ‘handling’.
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