quinta-feira, 21 novembro 2024

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Festival da Baía das Gatas: Cruz Vermelha com equipas de dez pessoas por turno e bombeiros com 20 efectivos

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A Cruz Vermelha vai destacar equipas de dez pessoas, por turno, e os Bombeiros Municipais terão 20 elementos para a 38ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas que arranca hoje em São Vicente

Em declarações à Inforpress, o responsável pela Cruz Vermelha em São Vicente, Benvindo Leston, disse que este ano a organização estará no festival em melhores condições, com espaço maior para atender as pessoas.

Os turnos na tenda da Cruz Vermelha começam já esta sexta-feira, por volta das 16:30, e prolongam-se até a segunda-feira, as 08:00, por causa do feriado nacional de 15 de Agosto.

“Vamos contar com 18 enfermeiros. Mas eu e o presidente da câmara de São Vicente falamos no sentido de a Delegacia de Saúde dar o seu apoio com médicos, mas ainda estamos à espera para podermos ver em que sentido vão estar lá, se é presencial ou se vão ficar na Baía em regime de chamada”, avançou Benvindo Leston para quem a equipa terá enfermeiros e socorristas experientes para dar apoio especializado em caso de necessidade.

Conforme a mesma fonte, a nível de atendimentos a Cruz Vermelha trabalha com várias questões tais como insolação, ferimentos, curativos, suturação, assistência a pessoas com intoxicação alimentar e, principalmente, pessoas alcoolizadas.

“Sabemos que o festival é um espaço que muitas pessoas aproveitam para o convívio entre amigos e a família. Mas, aconselhamo-las que tenham contenção na bebida, que não excedam para facilitar o nosso trabalho para que possam fazer uma boa condução e evitar acidentes”, pediu o responsável.

Por sua vez, os Bombeiros Municipais de São Vicente vão destacar 20 elementos para o serviço durante os três dias do festival. É que segundo o comandante Albertino Lima, a corporação tem, neste momento, um número reduzido de efectivos.

“Estes 20 elementos vão funcionar em regime de turnos, porque temos um efectivo bastante reduzido e não dá para aumentar o número de pessoal na Baía. A corporação tem, neste momento, 12 bombeiros profissionais e 11 voluntários, o que é bastante reduzido para a ilha de São Vicente”, disse, acrescentando que estarão com meios de mobilidade, como viaturas de socorro, de combate a incêndio e uma viatura de acidente de estrada para desencarceramento”.

“Esperamos que não aconteçam acidentes, mas se acontecer algo teremos equipamentos para fazer face a estas situações”, garantiu Albertino Lima.

Hoje, a abertura da 38ª edição do festival da Baía das Gatas acontece por volta das 20:30 com um quarteto de vozes femininas, formado por Tchicau, Aline Frederico, Carmen Silva e Cremilda Medina. Depois entra em palco um outro quarteto, agora masculino, à vez, constituído por Toi Pinto, Jorge Sousa, Leonel Almeida e Djosinha.

A noite de madrugada de sexta-feira reserva ainda as actuações do grupo Cabo Verde Show, da artista Soraia Ramos e dos rappers portugueses Wet Bed Gang, que fecha o palco do primeiro dia.

No sábado, 13, também a partir das 20:30, o palco da Baía das Gatas está reservado aos artistas Ari Kueka, que abre, seguido de Ceuzany, Gai, Constantino Cardoso, Anísio, Nenny, Loony Johnson e Julinho KSD, que encerra o dia.

No domingo, 14, aproveitando o feriado nacional do dia seguinte, 15, a organização transformou esse dia naquele em que concentrou nomes e bandas badaladas, o que geralmente tem ocorrido aos sábados no alinhamento do festival.

Por isso, no domingo, o palco abre mais cedo, às 17:30, com a nova geração de músicos e artistas a maioria virada para o género hip-hop, entre eles Edwin Vibez, Gillo, Yuran Beatz & Kré SK, e Tiago Silva, Hilár e Dieg, ficando para a recta final as actuações de Calema, Djodje e da banda de reggae Morgan Heritage, que encerra a 38ª edição, em homenagem aos cabo-verdianos “um povo resiliente”.

O Festival Internacional de Música da Baía das Gatas teve a sua primeira edição no dia 18 de Agosto de 1984, é realizado anualmente na praia da Baía das Gatas, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e desde aquela data não se realizou ali, em 1995, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde, e nos anos 2020 e 2021, por causa da pandemia da covid-19, embora a concretização do evento no formato online nas últimas duas edições, mas não no palco da baía.

Anualmente, a Câmara Municipal de São Vicente, que organiza o evento, reserva uma verba no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachê de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro, sendo certo que o grosso do montante para suportar o evento, de acordo com a autarquia, provém de patrocínios de empresas e outras instituições.

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 23 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 21 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 20 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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