O Governo cabo-verdiano anunciou hoje a segunda fase do processo de privatização da CV Handling, empresa de assistência aos sete aeroportos e aeródromos do país, para apresentação e apreciação das candidaturas dos seis selecionados.
“Esta etapa destina-se a comprovar a capacidade técnica e financeira exigidas, além de identificar, entre os candidatos, os que, em função da avaliação dos requisitos mínimos de qualificação, se destacam pelo mérito de suas propostas e serão convidados a apresentar suas ofertas na terceira fase”, anunciou.
O Governo anunciou em agosto que foram considerados "elegíveis" seis interessados na privatização: a Nigerian Aviation Handling Company, a Swissport International, a Aviator Airport Aliance (Suécia), a Menzies (Escócia), a Aviation Ground Handling Servisses (Zimbabué) e a Çelebi Aviation Holding (Turquia).
O concurso tem por objetivo escolher um parceiro estratégico para aquisição de uma quota que pode ir até 51% das ações, exigindo experiência no setor, com prestação de assistência em escala em três aeroportos nos últimos cinco anos e a 15 milhões de passageiros, anualmente, nos últimos três anos.
Além da quota destinada a um parceiro estratégico, outros 10% da CV Handling estarão reservados aos trabalhadores da empresa e aos cabo-verdianos na diáspora.
A empresa estatal foi criada em 2014 e é a única operadora licenciada para a prestação de serviços de assistência ao transporte aéreo, mantendo a exclusividade até que cada aeroporto atinja um movimento igual ou superior a dois milhões de passageiros embarcados ou 25 mil toneladas de carga.
A empresa tem um capital próprio de 9,6 milhões de euros e no ano passado teve um volume de negócios de 16 milhões de euros.
Com 498 trabalhadores, a empresa assistiu 1,2 milhões de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos, em 2023, prevendo chegar a 2,3 milhões em 2030.
Ao nível de aeronaves, assistiu 13 mil no ano passado e espera chegar às 27 mil dentro de seis anos.
A Semana com Lusa
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