O lider do PAICV considerou esta terça-feira que o atual estado da Nação é marcado por «falhanços em todas áreas» da governação."Não há barcos nem aviões suficientes. As ilhas estão cada vez mais desconectadas. O turismo não cresce como podia. A economia não avança. E as famílias vivem separadas dos seus sonhos e das suas necessidades", descreveu. Francisco Carvalho reforçou tratar-se de um Estado da Nação que "apresenta um mundo de faz de contas", onde o progresso é expressado com números falsos e imagens bonitas nas redes sociais que não fazem parte da realidade que se encontra nas ruas, nos bairros, nos comércios, conversando com as pessoas. Desafiou que é por um melhor estado da Nação que todos, em cargos de lideranças, foram eleitos para trabalhar.
Reafirmou as solucões do PAICV para transportes que antes tinha anunciado."Sabemos que sim, podemos ter os transportes com preços acessíveis e ligações regulares entre todas as ilhas - 500$00 para viagens marítimas e 5.000$00 para ligações aéreas. Sim, podemos ter acesso gratuito à saúde, ao ensino superior e à formação profissional".
Francisco Carvalho falava em conferência de imprensa, onde descreveu o estado da Nação critico, que está em debate esta quinta-feira na Assembleia Nacional. "O nosso verdadeiro Estado da Nação é marcado por falhanços em todas as áreas: Não há barcos nem aviões suficientes. As ilhas estão cada vez mais desconectadas. O turismo não cresce como podia. A economia não avança. E as famílias vivem separadas dos seus sonhos e das suas necessidades".
Jovens sem esperança migram
Carvalho acrescentou que os jovens estão sem esperança. "Não têm acesso à formação técnica e profissional. Não têm condições para pagar a universidade. Não têm perspetivas de emprego. O que lhes resta? Procurar lá fora do país, em pleno século XXI, o que os caboverdianos fazem há mais de 200 anos: emigrar».
Porfessores e policias pedem licenças e saiem do pais
Cotinuando a caractarizar o alegado estado de caos por passa a nação cabo-verdiana por má governação do executivo de Ulisses Correia e Silva, o lider do PAICV questiona o que dizer dos professores e dos agentes da Polícia Nacional. " Estão a pedir licenças sem vencimento para sair do país. Porque, em dez anos, esta governação não conseguiu criar condições para reter sequer quem já tem emprego".
Doentes em casa sem acesso aos cuidados de saúde
Francisco Carvalho realçou, por outro lado, que todos os dias vemos campanhas nas redes sociais. "Pessoas a pedir ajuda para ter acesso a cuidados de saúde. Enquanto isso, cada vez mais cabo-verdianos ficam doentes em casa, sem dinheiro para ir a um hospital. E quando lá chegam, tudo lhes é cobrado, da consulta ao medicamento. Há setores que nem podemos dizer que estão na mesma situação. Não verdade estão muito piores", denunciou.
Retrocesso no mundo rural
Segundo ele, no mundo rural, por exemplo, houve um retrocesso brutal. "O investimento na agropecuária caiu de 3,3 milhões de contos, em 2015, para apenas 800 mil contos, em 2025. E no setor primário, os empregos caíram de 41.253, em 2016, para 15.092, em 2024. Foram destruídos 26.161 empregos — menos 63%.O Estado da Nação é este: um retrocesso generalizado. Uma debandada em massa da juventude trabalhadora".
Descrença nas instituições e governo esgotado
Continunado a descrever o estado da Nação, Francisco de Carvalho alertou para a situação de descrença das institiucões da República e persiguição de jornalistas. " Existe uma descrença profunda nas instituições da República. E, agora, reina até perseguição a jornalistas, que são um pilar da democracia. Mas este momento também é uma oportunidade. A oportunidade de ver que este governo falhou. Teve dez anos para mostrar resultados. Dez anos! Mas está cansado, esgotado e fora de sintonia com os problemas dos cabo-verdianos".
PAICV com propostas e pronto para governar
Francisco Carvalho avisou que o seu portido tem propostas de solucões paras os problemass referidos e que se encontra pronto para governar Cabo Verde a partir de 2026."Nós estamos prontos. Temos propostas claras e realistas, baseadas em estudo e em experiências de gestão que priorizaram sempre a economia nos gastos supérfluos para privilegiar os projetos para o cidadão"
Transportes mais barato, ensino e saúde grátis
Reafirmou as solucões para transportes que antes tinha anunciado."Sabemos que sim, podemos ter os transportes com preços acessíveis e ligações regulares entre todas as ilhas - 500$00 para viagens marítimas e 5.000$00 para ligações aéreas. Sim, podemos ter acesso gratuito à saúde, ao ensino superior e à formação profissional".
Industrialização da agricultura e parcerias para desenvolvimento
Garantiu ainda mérito no acesso aos cargos de topo da Administração Pública. Industrialização do setor rural, agricultura, criação de animais e pescas. Criação de empregos para os jovens. Parcerias reais com as câmaras municipais e o setor privado, que é essencial para o desenvolvimento.
Prometeu o verdadeiro envolvimento da nossa diáspora no progresso de Cabo Verde, entre tantas outras necessidades que precisam ser resolvidas de maneira concreta, o que é impossível em apenas 8 meses, não importam quantas maquetes e promessas sejam apresentadas.
Um mundo de faz de contas
Prosseguindo com a sua análise sobre a situação atual do pais, o novo presidente do PAICV reforçou que « temos um Estado da Nação que apresenta um mundo de faz de contas», onde o progresso é expressado com números falsos e imagens bonitas nas redes sociais e que não fazem parte da realidade que se encontra nas ruas, nos bairros, nos comércios, conversando com as pessoas. Segundo concluiu, é por um melhor estado da nação que todos, em cargos de lideranças, foram eleitos para trabalhar.
Governo e intensa movimentação de pré-campanha
Francisco Carvalho defendeu que governar exige coragem para agir no momento certo, que é aquele em que identificamos o problema e não apenas às vésperas das eleições. "Esse modelo de agir é um ponto inegociável para mim. Por isso, chama-me a atenção que, passados tantos anos do MpD no poder, justamente agora, no ano que antecede às eleições, vejamos intensa movimentação do Presidente do Partido, Ministros e Primeiro-Ministro a invadirem as redes sociais e os meios de comunicação, como se fosse possível aplacar todos esses anos de atraso em poucos meses. Chama-me muito a atenção também a forma como estas ações têm sido feitas".
Para Carvalho, se por um lado entristece ver indícios de que somente agora o MpD e o Governo começaram a despertar para as reais necessidades do povo de Cabo Verde, e, poroutro, não pode negar que, "como grande parte das ideias tem sido descaradamente apropriadas das nossas propostas e ações"- significa que "nós sim estamos" no caminho certo. "Sendo a imitação a maior forma de elogio, só posso agradecer ao Governo por começar a dar um pouco da atenção que a nossa população merece, através dos projetos e ideias que nós, tanto na Câmara Municipal da Praia, quanto no PAICV, temos trabalhado, planejado e defendido. Mas, não podemos nos iludir com uma imitação superficial, oportunista, que aparece num momento em que o MpD e o Governo esgotaram todas as suas promessas, e continuam a tentar enganar as pessoas que mais precisam dos serviços públicos e do desenvolvimento no nosso país", advertiu o líder do PAICV, concluindo que «vir a público apresentar um Estado de Nação falso e superficial, é desrespeitar o povo que sofre todos os dias com as dificuldades estruturais, económicas e sociais».
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