terça-feira, 20 maio 2025

Eleições no PAICV:Jorge Lopes e Irina Lopes afastados da gestão da base de dados dos militantes do partido

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A Comissão Nacional de Jurisdição e Fiscalização (CNJF) do PAICV decidiu afastar de forma imediata e temporária, os militantes Jorge Lopes e Irina Lopes da gestão da base de dados dos militantes deste partido, anunciou este órgão partidário.

 

A CNJF decidiu o afastamento temporário de Jorge Lopes e Irina Lopes da gestão da base de dados até o fim das eleições. A mesma fonte avançou que o novo gestor vai ser indicado sem ligação directa com as candidaturas, como está previsto nos estatutos e vai  ser anunciado pelo secretariado-geral do PAICV.A CNJF diz que vai acompanhar de perto a gestão da base do partido, incluindo a apresentação do sistema aos mandatários das candidaturas, para reforçar a transparência, compromisso com a legalidade e a transparência.

Em comunicado, este órgão explicou que o objectivo deste afastamento é garantir mais “confiança e imparcialidade” no processo eleitoral para a presidência do PAICV, que está em curso.

“Após analisar as alegações e as respostas dos visados, a CNJF entendeu que há sinais de falta de imparcialidade, manter os dois na gestão da base de dados, uma ferramenta central no processo eleitoral”, elucidou, sublinhado que poderia prejudicar a confiança e a lisura das eleições internas.

Esta decisão, segundo a mesma fonte, foi tomada depois de um pedido da candidatura de Francisco Carvalho, que levantou dúvidas sobre a isenção dos dois militantes.

Recorde-se que Jorge Lopes entrou com um recurso no Tribunal Constitucional contra a candidatura de Francisco Carvalho enquanto que a sua filha, Irina Lopes, é candidata à delegada numa outra candidatura concorrente.

Perante esta situação, a CNJF decidiu o afastamento temporário de Jorge Lopes e Irina Lopes da gestão da base de dados até o fim das eleições. 

A mesma fonte avançou que o novo gestor vai ser indicado sem ligação directa com as candidaturas, como está previsto nos estatutos e vai  ser anunciado pelo secretariado-geral do PAICV.

A CNJF diz que vai acompanhar de perto a gestão da base do partido, incluindo a apresentação do sistema aos mandatários das candidaturas, para reforçar a transparência, compromisso com a legalidade e a transparência.

Recentemente, o pedido de impugnação da candidatura de Francisco Carvalho apresentado por Jorge Lopes foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional.

Esta decisão confirma a legitimidade da candidatura do presidente da Câmara Municipal da Praia, não existindo qualquer impedimento para que o processo eleitoral no PAICV siga o seu curso normal.

Com esta decisão, “a CNJF demonstrou o seu compromisso com o respeito pelos estatutos do partido e pela justiça no processo eleitoral”.

De acordo com o comunicado, a decisão será comunicada às partes envolvidas e ao Conselho Nacional, para que se possam fazer os ajustes necessários no calendário eleitoral e a candidatura de Francisco Carvalho à liderança do PAICV segue dentro dos mesmos princípios de defesa da democracia e da transparência que sempre nortearam sua campanha.

A Semana com Inforpress

Staline
Milagres acontecem: o PAICV descobriu o que é imparcialidade
Finalmente alguém no PAICV decidiu deixar de ser otário. A CNJF, contra todas as probabilidades, teve um rasgo de lucidez e mandou afastar Jorge Lopes e Irina Lopes da gestão da base de dados. Só falta agora distribuir medalhas pela coragem, porque tocar no “núcleo duro” do partido nunca foi para fracos.

O Jorge Lopes, que não engole o facto de o Tribunal Constitucional ter validado a candidatura do Francisco Carvalho, estava com a mão no botão nuclear — a gestão da base de dados dos militantes, que é, literalmente, o motor da eleição. E a filha? Também envolvida, em campanha oposta. Mas queriam que o resto do país acreditasse que iam ser “isentos”? É preciso ter lata.

Esta medida não só é necessária, como tardia. Num processo eleitoral minimamente sério, quem mexe nos ficheiros dos votantes não pode ter qualquer envolvimento com candidatos. Ponto. O simples facto de terem deixado isto chegar a este ponto já é escandaloso. Mas pelo menos corrigiram o tiro.

E ainda bem que a CNJF vai supervisionar e apresentar o sistema às candidaturas. Já chega de jogadas de bastidores, tramas familiares e suspeitas de batota. A democracia interna não se faz à moda do compadrio. Faz-se com regras, fiscalização e, acima de tudo, com limpeza.

E se o camarada Jorge Lopes quiser espernear, que o faça da bancada. Mas longe da base de dados.

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