sexta-feira, 14 março 2025

Escolha de Cabo Verde para o primeiro Fórum de Investimentos da África Lusófona é um sinal de interesse do Banco Mundial - PM

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

O primeiro-ministro afirmou hoje, em Santa Maria, na ilha do Sal, que a escolha de Cabo Verde para o primeiro Fórum de Investimentos da África Lusófona representa um sinal de maior interesse Banco Mundial pela África lusófona.

 

Temos que actuar com sentido de reforma sobre o capital institucional para reforça-lo e torná-lo um factor facilitador e acelerador do crescimento económico, e este tem sido uma das grandes prioridades em Cabo Verde”, realçou o primeiro-ministro, destacando as leis, de políticas e de instituições públicas para garantir a “segurança jurídica e baixos riscos reputacionais relacionados com a corrupção”.

 

 

Ulisses Correia e Silva fez estas afirmações durante o acto de abertura do primeiro Fórum de Investimentos da África Lusófona, que decorre até sexta-feira, na ilha do Sal, com o objectivo de promover oportunidades de investimento nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Conforme o chefe do Governo, um bom exemplo desse interesse é o “Compacto Lusófono”, uma iniciativa a seu ver “inovadora de parceria” entre o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) a Sociedade Financeira Internacional (SFI), Portugal e os PALOP.

Para Ulisses Correia e Silva, o grande desafio que se coloca aos países é “duplicar o potencial do crescimento económico”, acompanhado de políticas ativas de empregabilidade, de inclusão social e coesão territorial.

Neste sentido, sublinhou que para atingir esses objectivos, são precisos ambientes institucionais e de negócios que geram confiança nos mercados internos para a atração e desenvolvimento de investimentos nacionais e estrangeiros e densificação do tecido empresarial.

Temos que actuar com sentido de reforma sobre o capital institucional para reforça-lo e torná-lo um factor facilitador e acelerador do crescimento económico, e este tem sido uma das grandes prioridades em Cabo Verde”, realçou o primeiro-ministro, destacando as leis, de políticas e de instituições públicas para garantir a “segurança jurídica e baixos riscos reputacionais relacionados com a corrupção”.

O chefe do Governo destacou ainda que os incentivos fiscais e financeiros são importantes, mas precisam de ambientes de boa governança e estabilidade para produzirem resultados impactantes e com escala em termos de atração e fixação de investimentos e de crescimento das empresas”.

“O Estado, através dos serviços públicos, pode ser um facilitador ou um estrangulador da iniciativa privada, estimulando ou oferecendo aos cidadãos e aos investidores um catálogo de dificuldades em cada serviço que a Administração Pública presta”, destacou.

Ulisses Correia e Silva adiantou ainda que Cabo Verde está a trabalhar para “aumentar significativamente” a proporção dos serviços digitais online prestados pela Administração Pública através de um portal único de serviços públicos digitais que coloca os serviços em interoperabilidade.

“Investir na conectividade digital é, para além de um acelerador da melhoria do ambiente de negócios, uma oportunidade para o desenvolvimento da economia digital realizada pelo sector privado”, sublinhou.

Esta é uma das grandes apostas para a diversificação da economia, continuou o primeiro-ministro, a par do desenvolvimento da economia azul e do crescimento sustentável e diferenciado do turismo.

O capital humano é também, no entender do chefe do executivo, uma das mais importantes apostas do Governo, considerando que a “elevada taxa de escolaridade e de formação profissional, coloca os países em melhor situação para criarem ambientes propícios ao conhecimento e à inovação”.

Se juntarmos bons níveis de capital humano, a bons níveis de capital institucional e de capital digital, seguramente as condições de base para a duplicação do potencial do crescimento económico serão fortalecidas”, advogou.

Para a mesma fonte, a “convergência estratégica entre o Estado e o sector privado é fundamental”, numa perspetiva transformadora de longo prazo.

“Para além da fiscalidade e de políticas e instrumentos de apoio ao financiamento, como as garantias ao investimento e as linhas de crédito, a qualidade do capital institucional, é fundamental para a confiança, que por sua vez, condiciona a atração de investimentos e o ambiente em que opera o setor privado”, continuou o chefe do Governo.

Ulisses Correia e Silva concluiu, realçando que o Fórum de Investimento da África Lusófona ao juntar governos, instituições públicas, sector privado e instituições financeiras para abordar estratégias, políticas, melhores práticas e casos de sucesso, “expressa essa convergência estratégica”.

 

A Semana com Inforpress

2500 Characters left


Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 56 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
21 hours 37 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

Pub-reportagem

publireport

Rua Vila do Maio, Palmarejo Praia
Email: asemana.cv@gmail.com
asemanacv.comercial@gmail.com
Telefones: +238 3533944 / 9727634/ 993 28 23
Contacte - nos