quinta-feira, 17 abril 2025

Novo balanço de ataques israelitas aponta para 330 mortos na Faixa de Gaza

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Mais de 330 pessoas morreram hoje devido a ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

 

Mais de 330 pessoas morreram hoje devido a ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

 

 

 

Um responsável do ministério, Mohammed Zaqout, disse à agência de notícias France–Presse que foram registados “mais de 330 mortes, a maioria crianças e mulheres palestinianas, e centenas de feridos, dezenas dos quais estão em estado crítico”.

De acordo com a agência de notícias palestiniana Sanad, ligada ao Hamas, dezenas de pessoas foram mortas em ataques na cidade de Khan Yunis, incluindo membros de duas famílias que estavam nas suas casas quando foram bombardeadas pelo exército israelita.

Além dos ataques aéreos, foram também registados disparos de tanques na mesma cidade, no sul da Faixa de Gaza, indica a mesma fonte.

Outras áreas visadas pelas tropas israelitas incluem o sul e o leste de Rafah, referiu a Sanad, bem como a Cidade de Gaza, a norte.

Relatos dos meios de comunicação palestinianos mencionam o vice-diretor do Ministério do Interior do Hamas, general Mahmoud Abu Watfa, como uma das vítimas mortais.

Após os ataques, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, anunciou que o país “retomou os combates” na Faixa de Gaza até que todos os reféns ainda retidos pelo Hamas sejam libertados.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que ordenou os ataques devido à falta de progressos nas negociações em curso para prolongar o cessar-fogo.

“Isto aconteceu depois de o Hamas se ter recusado repetidamente a libertar os nossos reféns e ter rejeitado todas as ofertas que recebeu do enviado presidencial dos EUA, Steve Witkoff, e dos mediadores”, afirmou o gabinete de Netanyahu.


Izzat al-Risheq acusou ainda Netanyahu de lançar os ataques para tentar salvar a coligação governamental de extrema-direita e apelou aos mediadores para “revelarem os factos” sobre quem quebrou a trégua.

“Netanyahu decidiu retomar a guerra de extermínio, que vê como uma tábua de salvação para as crises internas” que Israel atravessa, disse al-Rishq.

No domingo, o procurador-geral israelita, Gali Baharav-Miara, rejeitou a decisão, tomada por Netanyahu, de demitir o diretor dos serviços secretos internos (Shin Bet), Ronen Bar.

Isto três semanas depois de a Procuradoria israelita ter ordenado ao Shin Bet que investigasse alegadas ligações entre vários funcionários do gabinete do primeiro-ministro e autoridades do Qatar, num escândalo conhecido como “Qatargate”.

A Semana com Lusa

JMN
Palestina: Um Massacre Sustentado por décadas de Colonialismo e Hipocrisia Ocidental
O que acontece hoje na Faixa de Gaza é o resultado de décadas de decisões políticas desastrosas e manipulações de potências estrangeiras, nomeadamente os britânicos e americanos, que empurraram refugiados judeus para um território já habitado, criando um barril de pólvora.

A ideia de que aquela terra "pertence" aos judeus é uma narrativa forçada e manipulada historicamente. A Palestina era habitada por árabes há séculos antes da criação do Estado de Israel, e a imposição deste Estado foi feita sem considerar os direitos da população local. O resultado? Conflito interminável, massacres e uma ocupação brutal que continua até hoje.

Israel justifica os seus ataques como "autodefesa", mas na prática trata-se de um massacre contínuo contra civis palestinianos, com apoio incondicional dos EUA. A cada novo bombardeamento, a cada nova destruição de lares e vidas, reforça-se a realidade de que este não é um conflito entre dois exércitos, mas sim uma ocupação violenta contra um povo encurralado num território sem saída.

Se há algo claro nesta situação, é que os responsáveis pelo caos não são apenas os líderes israelitas, mas também as potências que criaram e sustentam este sistema, mantendo o sofrimento dos palestinianos enquanto jogam os seus jogos de geopolítica.

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luis abreu
7 days 8 hours

continue assim sr. ministro demorou sim demorou mas nunca é tarde para é nossa terra de esperança bem haja Jorge Figueired ...

Guineense
8 days 7 hours

Ah pois, claro... a Guiné-Bissau não tem patrulheiros com mais de 20 metros, não consegue controlar a pesca ilegal na sua ...

Cuxim
8 days 7 hours

Perante o que está a acontecer em São Vicente, é impossível manter-se calado. A população mindelense está literalmente ...

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