A justiça aplicou prisão preventiva ao pai do aluno que feriu um colega com um tiro, na escola secundária Eugénio Tavares, na ilha Brava, enquanto o atirador foi conduzido para um centro socioeducativo, anunciaram hoje as autoridades.
O Ministério Público ouviu o pai e o menor, na sexta-feira, no primeiro interrogatório judicial, referiu fonte policial citada pela Inforpress – Agência Cabo-verdiana de Notícias.
O encarregado de educação do adolescente irá aguardar o julgamento na cadeia civil da ilha do Fogo, enquanto o menor passará a estar aos cuidados do Centro Socioeducativo Orlando Pantera, na cidade da Praia.
A vítima está fora de perigo e foi transferida para o Hospital Agostinho Neto (HUAN), a principal unidade do país, para intervenção cirúrgica destinada a remover a bala alojada na região do pescoço.
O adolescente “já tinha levado a arma para a escola”, na mochila, noutras ocasiões, pensando que “estava danificada”, mas, na quinta-feira, acabou por disparar, atingindo um colega de turma, relatou uma testemunha à Inforpress.
Virgílio Lopes, delegado do Ministério da Educação na ilha Brava, citado pela Rádio de Cabo Verde, referiu no dia do incidente que aguardava por mais informações para “perceber concretamente o que aconteceu”.
“Toda a comunidade educativa deve estar calma e tranquila”, acrescentou.
A Semana com Lusa
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